Cidade do Vaticano, 03 set 2025 (Ecclesia) – O Vaticano revelou hoje que desde o início do Jubileu, convocado por Francisco e atualmente sob a liderança de Leão XIV, Roma recebeu 24 milhões de peregrinos.
“Passados pouco mais de oito meses desde que o Papa Francisco, em 24 de dezembro de 2024, inaugurou a Porta Santa da Basílica de São Pedro, que marcou o início oficial do Ano Santo, o total de peregrinos que visitaram Roma para o Jubileu alcança, até agora, 24 milhões”, afirmam dados divulgados pelo Dicastério para a Evangelização, entidade encarregada da coordenação dos eventos jubilares na capital italiana.
Neste sábado, o Papa presidirá uma audiência jubilar na Praça de São Pedro, às 10h00 do horário local (menos uma hora em Lisboa).
O mês de outubro na agenda do Papa será preenchido por diversas celebrações relacionadas ao Jubileu, que ocorrerão na Praça de São Pedro, incluindo uma homenagem à imagem de Nossa Senhora de Fátima.
No dia 5 de outubro, Leão XIV celebrará a missa do Jubileu do Mundo Missionário e o Jubileu dos Migrantes, às 10h30 locais (menos uma hora em Lisboa); quatro dias após, a Praça de São Pedro receberá, na mesma hora, a Eucaristia do Jubileu da Vida Consagrada.
A imagem de Nossa Senhora de Fátima, que é venerada na Capelinha das Aparições, retornará ao Vaticano para o Jubileu da Espiritualidade Mariana, programado para os dias 11 e 12 de outubro.
Essa será a quarta vez que a imagem deixa o Santuário de Fátima em direção a Roma: a primeira ocorreu em 1984, durante o Jubileu Extraordinário da Redenção, quando em 25 de março, São João Paulo II consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria; a segunda ocasião foi no Grande Jubileu do ano 2000; e a terceira, em outubro de 2013, durante o Ano da Fé sob a liderança do Papa Francisco.
Leão XIV presidirá à Missa do Jubileu da Espiritualidade Mariana no dia 12 de outubro, às 10h30 em Roma; uma semana depois, nesse mesmo horário, o Papa celebrará a Missa de canonização de sete beatos na Praça de São Pedro.
Os novos santos a serem canonizados incluem Inácio Choukrallah Maloyan, arcebispo arménio-católico de Mardin, que foi morto durante o genocídio de 1915; Pedro To Rot, leigo e catequista da Papua-Nova Guiné, que teve sua vida ceifada em 1945; Vincenza Maria Poloni, fundadora do Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona; Maria del Monte Carmelo Rendiles Martínez, fundadora da Congregação das Servas de Jesus; Maria Troncatti, religiosa da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora; José Gregório Hernández Cisneros, médico venezuelano e membro da Ordem Franciscana Secular, popularmente conhecido como “médico dos pobres”; e Bartolo Longo, fundador do Santuário de Pompeia, na Itália.
No dia 26 de outubro, às 10h00 locais, o Papa presidirá a Missa do Jubileu das Equipas Sinodais e de órgãos de participação, na Basílica de São Pedro; no dia seguinte, às 17h30, Leão XIV celebrará a Eucaristia com os estudantes das Universidades Pontifícias.
Durante setembro, as comemorações do Ano Santo incluem o reconhecimento dos Novos Mártires e Testemunhas da Fé (dia 14), o Jubileu da Consolação (dia 15), o Jubileu dos Operadores de Justiça (dia 20) e o Jubileu dos Catequistas (dias 26-28).
O Jubileu, que tem raízes no ano sabático dos judeus, é um período de “perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e a oportunidade de renovar o vínculo com Deus e com o próximo”.
Essa indulgência demanda a realização de obras penitenciais, como peregrinações e visitas a igrejas.
O Papa Bonifácio VIII estabeleceu, em 1300, o primeiro Ano Santo – originalmente a cada cem anos, depois a cada cinquenta, e finalmente determinado a cada 25 anos.
O atual Ano Santo teve início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, na véspera do último Natal, pelo Papa Francisco.
OC
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