
Chame os necessitados e você encontrará a felicidade!
Humildade, generosidade e amor altruísta: princípios fundamentais do Reino de Deus, revelados na passagem bíblica deste 22.º domingo do tempo comum.
O convite do fariseu a um banquete proporciona a Jesus a oportunidade de discutir a festa do Reino. Ele aconselha a todos que desejam participar desse festim a adotarem a humildade; ao mesmo tempo, critica aqueles que vivem com sede de poder e reconhecimento, colocando-se acima dos demais.
Jesus menciona que o convívio no Reino é aberto a todos, destacando que a generosidade e o amor desinteressado devem caracterizar as interações entre os que se reúnem para o banquete. A passagem bíblica diz: «quando preparares um banquete, chama os pobres, os deficientes, os mancos e os cegos, e encontrarás felicidade…»
Vamos refletir sobre como escolhemos as pessoas que convidamos para nossas celebrações. É raro que incluamos em nossas mesas os necessitados, os feridos, os desabrigados ou crianças solitárias. Mesmo que não consigamos seguir a orientação de Jesus em toda a sua profundidade, somos chamados pelo Evangelho a reconsiderar nossas atitudes e abrir nosso coração.
Na atual sociedade, marcada pela competitividade, o valor de alguém é medido pela habilidade de se destacar, de ter sucesso e de prevalecer. O reconhecimento pertence a quem alcança uma posição de liderança na empresa aos trinta e poucos anos, ou ao funcionário que apresenta os melhores resultados, ou ao motorista que, em uma corrida, arrisca a vida, mas chega à frente. Todos os demais são vistos como derrotados, ineficazes e desprezíveis.
Devemos estar alertas, pois essa mesma mentalidade pode se infiltrar em nossas comunidades de fé. A adesão ao Reino de Deus nos deve conduzir a uma postura de serviço humilde, em vez da arrogância ambiciosa. É um desafio contínuo e uma exigência profunda.
Deixemos que a mensagem de Lucas nos guie, lembrando que os laços que conectam os integrantes da comunidade de Jesus não se fundamentam em transações de interesses ou troca de favores, mas no amor desinteressado e generoso. Somente assim, todos, incluindo os necessitados, os humildes e aqueles que não têm poder ou recursos para retribuir, encontrarão seu espaço em uma verdadeira coletividade de amor e solidariedade.
Como mencionado no Evangelho, encontraremos alegria na medida em que convidarmos os necessitados para nossas mesas, lares e comunidades de fé.
Manuel Barbosa, scj
www.dehonianos.org
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