A Polícia de Segurança Pública prendeu um bombeiro acusado de agressão doméstica na terça-feira, na Madeira, após a emissão de um mandado de captura pelo Ministério Público, conforme informado pela corporação policial.

Uma fonte do sistema judicial revelou à Lusa que o indivíduo será submetido a um primeiro interrogatório judicial na próxima quinta-feira.

Em um comunicado, o Comando Regional da Madeira da PSP informou que o homem, de 35 anos, nascido e residente em Machico, foi detido às 18:00 de terça-feira, após a emissão de um mandado de detenção fora de flagrante delito pelo Departamento de Investigação e Ação Penal – Ministério Público da Comarca da Madeira.

De acordo com a PSP, o homem foi identificado na madrugada de segunda-feira, após a polícia ser acionada pela vítima, de 34 anos, pelo número 112, e repassou o caso ao Ministério Público.

As imagens das agressões, que ocorreram na frente do filho de 9 anos, foram registradas por câmeras de segurança na residência da vítima e amplamente compartilhadas nas redes sociais.

O bombeiro detido está atualmente em uma unidade de detenção da PSP, aguardando a apresentação para o primeiro interrogatório judicial.

Conforme informou uma fonte do Tribunal da Comarca da Madeira, o primeiro interrogatório está agendado para as 14:00 de quinta-feira.

Na segunda-feira, Paula Margarido, secretária regional da Inclusão, Juventude e Trabalho, expressou em um comunicado estar “profundamente consternada” com os atos de violência e garantiu que estava monitorando a situação, tomando “todas as medidas necessárias para assegurar a proteção e o apoio à vítima e à sua família”.

O Comando dos Bombeiros Municipais de Machico também manifestou, por meio de uma publicação nas redes sociais, sua “profunda tristeza em relação à notícia que circula na mídia, envolvendo um membro da corporação, considerando-o um ato absolutamente inaceitável”.

Os bombeiros reafirmaram ser “totalmente contrários a qualquer forma de violência” e esperam que o caso seja tratado pelas autoridades competentes, pedindo que a justiça seja cumprida.

“Os serviços jurídicos já estão acionando os procedimentos necessários”, acrescentaram na mesma publicação.