
O destino pode ser irónico: Kerem Akturkoglu tornou-se o herói de um conto de verão no Estádio da Luz. Embora tenha circulado muito sobre sua possível transferência para o Fenerbahçe, foi ele quem, sozinho, assinalou o único golo que eliminou a equipe de Istambul, levando o Benfica ao que tanto desejava: entre os milhões da Champions. “A equipa mais forte, a equipa mais poderosa passou”, declarou José Mourinho após o jogo.
Os encarnados alinharam-se num 4-3-3, com Enzo e Ríos a juntarem-se a Barreiro no meio-campo, enquanto Pavlidis ficou encarregado do ataque. Do lado turco, Talisca e Nélson Semedo, ambos ex-jogadores do Benfica, iniciaram a partida como titulares. Mourinho também estruturou a sua equipa num 4-3-3.
A igualdade de 2-2 na Turquia impunha ao Benfica a necessidade de se afirmar desde o início, pois estavam em disputa cerca de 45 milhões de euros pela passagem à fase de grupos da Liga.
O passado não favorecia os turcos, uma vez que o Benfica sempre levou a melhor sobre o Fenerbahçe no Estádio da Luz.
Leandro Barreiro foi a principal surpresa no onze inicial do Benfica. Com Florentino suspenso, ele foi a escolha para integrar o meio-campo. O jovem médio destacou-se na primeira parte, estando bastante envolvido nas jogadas ofensivas das águias na zona de ataque.
Os primeiros minutos anteciparam a dinâmica da partida, com o Benfica a manter a posse da bola e o Fenerbahçe a posicionar-se mais recuado, buscando explorar o contra-ataque.
A equipa da casa poderia ter aberto o marcador cedo, logo aos 3 minutos. Após um erro na posse dos visitantes, Pavlidis cruzou e Barreiro surgiu na cara do golo, mas Livakovic venceu o duelo cara a cara com o guarda-redes encarnado.
Aos 11 minutos, o Benfica conseguiu o golo, mas após um canto, Pavlidis desviou para as redes, embora o lance tenha sido anulado por fora de jogo.
Por volta dos 23 minutos, os encarnados teriam novamente um golo invalidado. Leandro Barreiro cabeceou para o fundo da baliza, mas o árbitro considerou uma falta do médio sobre Brown. Apesar desses contratempos, que passaram da euforia à decepção em segundos, o Benfica não perdeu o ímpeto e continuou a buscar o golo. Por sua vez, o Fenerbahçe encontrava dificuldades para avançar até a área adversária.
Aos 36 minutos, os encarnados finalmente alcançaram o que tanto procuravam: Barreiro assistiu Akturkoglu, que disparou com força para o fundo da baliza.
Durante a primeira parte, destacaram-se os duelos, as muitas interrupções e o escasso tempo de jogo útil. Trubín tornou-se um mero espectador na baliza do Benfica. Barreiro surpreendeu pelo seu dinamismo ao conectar-se com o jogador mais avançado da equipa.
O segundo tempo começou da mesma forma, com o Benfica a dominar e a tentar construir uma vantagem que assegurasse a tranquilidade na partida. Aos 62 minutos, António Silva cabeceou, mas Livakovicteve uma excelente defesa.
Aos 65 minutos, o técnico português fez entrar Aydin e Durán, o que aumentou a produção do Fenerbahçe, que se aproximou do empate na eliminatória.
Aos 72 minutos, En Nesyri disparou contra o ferro num belo cabeceamento. Um minuto depois, Talisca cabeceou com força, mas a bola passou por cima da baliza. Diante do crescimento do adversário, Bruno Lage fez alterações para manter o Fenerbahçe à defensiva, inserindo Schjelderup e Ivanovic.
O avanço dos turcos foi interrompido por um erro de Talisca, que atingiu Enzo Barrenechea e recebeu um segundo cartão amarelo, sendo expulso e acabando com as esperanças dos ‘canários amarelos.’
O Benfica mostrou sua superioridade e cumpriu o que lhe competia, garantindo assim o primeiro grande objetivo da temporada: a presença no sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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