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Sindicato aponta que Israel exterminou mais repórteres do que qualquer conflito na história global

De acordo com o Sindicato de Jornalistas Palestinianos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) causaram, em um período inferior
Sindicato aponta que Israel exterminou mais repórteres do que qualquer conflito na história global

De acordo com o Sindicato de Jornalistas Palestinianos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) causaram, em um período inferior a dois anos, mais mortes entre repórteres e profissionais da mídia do que qualquer outro conflito na história.

Desde o início da atual guerra em 7 de outubro de 2023, estima-se que 246 jornalistas tenham perdido a vida, um número que ultrapassa as fatalidades registradas em conflitos como as duas guerras mundiais, a Guerra Civil Americana, as guerras da Síria e do Vietnã, assim como na Jugoslávia e na Ucrânia, conforme relatado pela ‘Agência Brasil’.

Estudos da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, classificam o conflito em Gaza como “o mais perigoso de todos os tempos para os jornalistas”. Organizações internacionais de jornalistas, como o Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ), acusam Israel de realizar ataques intencionais para dificultar a cobertura jornalística da guerra, alegações que são rejeitadas pelo governo de Benjamin Netanyahu.

No incidente mais recente, um ataque aéreo ao Hospital Nasser, em Khan Yunes, resultou na morte de 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas: Hussam Al-Masri (Reuters), Mohammed Salama (Al Jazeera), Mariam Abu Dagga (Independent Arabia e AP), Ahmed Abu Aziz e Moaz Abu Taha.

Além das fatalidades, o Sindicato de Jornalistas Palestinianos informou que 520 profissionais ficaram feridos e 206 foram detidos — dos quais 55 em prisão administrativa. Aproximadamente 800 familiares de jornalistas também foram vítimas fatais. Ataques a veículos de comunicação têm causado a destruição de infraestrutura vital, complicando a cobertura da mídia.

A monitorização realizada por organizações de direitos humanos indica que os ataques a hospitais e áreas de resgate parecem ser direcionados deliberadamente a jornalistas e equipes de ajuda, transformando espaços de cobertura e socorro em armadilhas letais, conforme apontado pela mesma fonte.

Israel justificou alguns dos ataques alegando que jornalistas estão associados ao Hamas, afirmações que são contestadas por entidades profissionais e de direitos humanos.

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