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Esquerda nacional vai às ruas pela independência e direita clama por perdão a Bolsonaro

Neste domingo, o Brasil mais uma vez presenciou um dia de celebração da independência marcado por polarização, com a esquerda
Esquerda nacional vai às ruas pela independência e direita clama por perdão a Bolsonaro

Neste domingo, o Brasil mais uma vez presenciou um dia de celebração da independência marcado por polarização, com a esquerda nas ruas sob o lema “Brasil Soberano” proposto pelo governo e a direita clamando pela anistia ao ex-Presidente Jair Bolsonaro.

Na capital, Brasília, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o responsável por liderar o desfile cívico-militar em homenagem ao Dia da Independência, enfatizando a defesa da soberania em um contexto de crise nas relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos.

O governo de Lula optou por mensagens patrióticas para as comemorações do 7 de setembro de 2025, destacando frases como “Brasil soberano” e “Brasil dos brasileiros”, adornadas com as cores da bandeira nacional, verde e amarelo.

Em uma declaração divulgada no sábado sobre as festividades de hoje, Lula criticou os “traidores da pátria” e reafirmou que o Brasil não “aceita ordens” de países estrangeiros, em resposta à pressão de Washington a respeito do julgamento de Jair Bolsonaro.

“Nós não somos, nem seremos, colônia de ninguém. Temos competência para governar e cuidar de nossa terra e do nosso povo, sem interferência de governantes estrangeiros”, afirmou.

Protestos contra uma possível anistia para aqueles acusados de tentarem um golpe de Estado, incluindo Bolsonaro, ocorreram em várias cidades brasileiras, com a maior concentração em São Paulo.

Centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda se mobilizaram na Praça da República, em São Paulo, contando com a presença de ministros do governo Lula e do presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva.

Contrapõe-se a isso, na famosa orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, milhares de pessoas se reuniram em favor da anistia a todos os acusados e condenados por tentativas de golpe contra Luiz Inácio Lula da Silva, em uma manifestação organizada pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Na emblemática praia carioca, estavam presentes o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o filho de Bolsonaro, o senador Flávio, além do deputado Alexandre Ramagem, que é réu no mesmo julgamento que Bolsonaro no Supremo Tribunal brasileiro, onde uma decisão deve ser divulgada na próxima sexta-feira.

“O que Alexandre de Moraes está fazendo com meu pai é uma segunda facada na sua alma. Ele abusa de seu poder para perseguir e aprisionar uma pessoa inocente, com crueldade, para humilhar um cidadão de bem, que é Jair Bolsonaro”, declarou Flávio Bolsonaro durante a manifestação, referindo-se ao juiz responsável pelo processo contra seu pai.

Horas depois, em São Paulo, milhares de partidários de Bolsonaro se reuniram na icônica avenida Paulista em protesto contra o Supremo Tribunal Federal, exigindo anistia geral e irrestrita para todos que participaram da tentativa de golpe.

Na semana passada, foi iniciada a fase final do julgamento que pode resultar em mais de 40 anos de prisão para o ex-presidente, com o procurador-geral afirmando que “todos convergiram para o objetivo comum de assegurar a permanência do Presidente da República à época”.

Durante as duas primeiras sessões do julgamento, que ocorreram na segunda e terça-feira, foram ouvidas as defesas dos oito réus, e de terça a sexta-feira desta semana, ocorrerá a votação entre os cinco juízes que compõem a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão de absolver ou condenar será tomada por maioria de votos, com a possibilidade de defesa e acusação interpor embargos de declaração para corrigir eventuais contradições ou omissões na sentença.

Caso a decisão resulte em três votos pela absolvição, a defesa poderá recorrer ao plenário do STF, que conta com 11 juízes.

Esse grupo, conhecido como “Núcleo 1” ou “Núcleo Crucial”, é composto por oito réus e responde por tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio.

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