
Num anúncio conjunto, os ministros das Relações Exteriores de Espanha, Turquia, Bangladesh, Brasil, Colômbia, Eslovénia, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão, Qatar e África do Sul manifestaram “preocupação com a segurança” da Flotilha Global Sumud, enfatizando que se trata de uma iniciativa da sociedade civil envolvendo cidadãos de todas essas nações.
A flotilha, acrescentaram os ministros, visa fornecer ajuda humanitária à região palestiniana da Faixa de Gaza, que está sob ataque militar israelense e com acessos bloqueados, além de “conscientizar sobre as necessidades humanitárias urgentes do povo palestiniano e a importância de pôr fim ao conflito em Gaza”.
“Esses dois objetivos, a paz e a ajuda humanitária, assim como o respeito pelo direito internacional, incluindo o direito humanitário, são compartilhados pelos nossos Governos,” afirma o comunicado assinado pelos 16 chefes de diplomacia.
Os ministros pediram que não haja qualquer “ato ilegal ou violento contra a flotilha”.
“Recordamos que qualquer infração do direito internacional e dos direitos humanos dos participantes da Flotilha, incluindo ataques aos barcos em águas internacionais ou detenções ilegais, resultará em responsabilização,” acrescentaram.
Os primeiros barcos da flotilha partiram de Barcelona, no nordeste da Espanha, em 31 de agosto.
A flotilha conta com pessoas de mais de 40 nacionalidades, incluindo a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e, de Portugal, a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.
As forças israelenses estão realizando uma ofensiva na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, em resposta a um ataque do grupo extremista Hamas, que controla a região palestiniana.
O ataque do Hamas em território israelense resultou em 1200 mortos e 251 reféns.
A ofensiva militar de Israel em Gaza já causou mais de 64.600 mortes, a maioria civis, de acordo com dados das autoridades locais controladas pelo Hamas, que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera confiáveis.
Uma comissão independente da ONU se tornou hoje o primeiro órgão a declarar que um genocídio está sendo factualmente cometido em Gaza, fazendo comparação com situações ocorridas no passado na Bósnia (ex-Jugoslávia), Ruanda e Darfur (Sudão).
A conclusão é da Comissão Internacional Independente da ONU sobre os Territórios Palestinianos Ocupados.
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