Entre abril e junho de 2025, seis indivíduos perderam a vida em decorrência de violência no âmbito familiar, enquanto a PSP e GNR documentaram 7.713 incidentes, representando um aumento de 657 em relação ao trimestre anterior, de acordo com as informações divulgadas recentemente.

Conforme os dados fornecidos pelo Portal da Violência Doméstica, que é gerido pela Comissão para a Igualdade e Cidadania (CIG), no segundo trimestre deste ano, houve seis óbitos, sendo cinco mulheres e um homem, vítimas de homicídio em situação de violência domestica.

No total, desde o início do ano, 13 pessoas faleceram por violência doméstica, com a maioria sendo mulheres (11).

Durante o mesmo intervalo, as forças de segurança (PSP e GNR) registraram 7.713 casos, o que representa um aumento de 9,3% em relação às 7.056 denúncias do primeiro trimestre de 2025, porém, uma leve diminuição de 0,3% em comparação ao mesmo período de 2024.

Referente aos serviços de assistência a vítimas de violência doméstica, havia 5.939 pessoas beneficiando de teleassistência, um incremento de 81 em comparação ao trimestre inicial de 2025.

Adicionalmente, 1.401 indivíduos estavam acolhidos na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD), sendo 733 mulheres, 643 crianças e 25 homens.

A necessidade de transporte de vítimas foi identificada em 231 situações, totalizando 392 pessoas, com 229 mulheres, 160 crianças e dois homens incluídos neste número.

No segundo trimestre de 2025, havia 1.461 condenados por crimes relacionados à violência doméstica, dos quais 395 estavam em prisão preventiva e 1.066 cumprindo pena efetiva.

Em relação às 1.225 pessoas sob medidas de coação, 922 usavam pulseira eletrônica, enquanto 303 não estavam sob supervisão eletrônica.

Por fim, 2.924 agressores estavam envolvidos em programas específicos, sendo 230 deles em ambiente prisional e os restantes 2.694 na comunidade.