
O líder russo, Vladimir Putin, assinou nesta segunda-feira, 29 de setembro, um decreto que estipula o chamamento de 135.000 cidadãos russos para iniciar o serviço militar, ainda que as autoridades de Moscovo tenham afirmado que esses indivíduos não serão enviados para a Ucrânia.
Esta iniciativa, que é similar a outras que ocorrem de forma regular duas vezes anualmente, abrange jovens entre 18 e 35 anos que ainda não tenham o status de reservistas.
De acordo com o comunicado oficial, o recrutamento será realizado entre 1 de outubro e 31 de dezembro.
Vladimir Tsimlianski, que dirige o escritório de mobilização do Estado-Maior das Forças Armadas, havia previsto na semana anterior um novo recrutamento em larga escala, enfatizando que isso não está vinculado à “operação militar especial”, como o governo russo denomina sua ofensiva na Ucrânia.
Ele também mencionou que os novos recrutas, que começarão a receber as convocações tanto por meios eletrônicos quanto por correio, serão designados apenas dentro das fronteiras russas, conforme relatado pela agência Interfax.
Putin ainda negou a possibilidade de estabelecer uma mobilização abrangente, como a que ocorreu em 2022 para atender às exigências militares após a invasão da Ucrânia, apesar de as autoridades ucranianas relatarem já mais de um milhão de vidas russas perdidas entre mortos e feridos.
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