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Oriente Próximo: Trump revela começo das conversas da fase dois do pacto em Gaza

O presidente dos Estados Unidos anunciou hoje, durante sua visita ao Egito, o início das negociações para a segunda fase
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O presidente dos Estados Unidos anunciou hoje, durante sua visita ao Egito, o início das negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“Iniciou-se. Quer dizer, iniciou-se em relação à fase dois. E, como vocês sabem, as fases estão, de certo modo, interconectadas”, afirmou Donald Trump, dirigindo-se à imprensa ao lado do presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, na localidade de Sharm el-Sheikh, a respeito da próxima etapa da trégua entre Israel e o movimento palestino Hamas.

Durante sua estadia no Egito para uma conferência sobre o processo de paz na Faixa de Gaza, o presidente dos EUA também mencionou o início “da limpeza”, referindo-se à devastação causada por mais de dois anos de conflitos naquela região.

“Olhem para Gaza… é necessário um imenso esforço de recuperação (…) A destruição é dez vezes maior. Mas vamos fazer um bom trabalho”, destacou, no mesmo dia em que o Hamas liberou 20 reféns que mantinha desde outubro de 2023, em troca de centenas de prisioneiros palestinianos nas prisões israelenses.

O acordo foi incentivado pelos Estados Unidos e negociado ao longo de vários dias em Sharm el-Sheikh com a mediação de delegações do Egito, do Qatar e da Turquia.

Nesta fase, foi decidido o cessar-fogo, a retirada gradual das forças israelenses, a entrada massiva de ajuda humanitária no enclave palestino e a troca de reféns por prisioneiros.

A próxima fase abordará a reconstrução do enclave, assim como o desarmamento do Hamas e a administração da Faixa de Gaza.

Em suas declarações, Donald Trump elogiou o presidente egípcio, destacando sua condição de estadista e comandante militar.

“Ele é um líder muito influente. Meu amigo é tanto presidente quanto general. E ele é competente em ambas as funções (…) Ele realizou um trabalho notável ao unir este país e os Estados Unidos sempre estarão ao seu lado”, afirmou.

Além disso, Trump ressaltou que Al-Sisi teve um “papel fundamental” junto ao Hamas, já que o grupo palestino “tem respeito por este país e pela liderança egípcia”.

Quanto aos convidados para a cerimônia do acordo de paz, comentou que “as nações mais abastadas estão presentes”, além de “todos os líderes, os grandes líderes”, referindo-se a “um grupo bastante interessante”, principalmente relacionado aos países do Golfo Pérsico.

Trump, que viajou para Tel Aviv antes de chegar ao Egito com um atraso de três horas, encontrou-se com familiares de reféns e fez um discurso no parlamento israelense (Knesset), onde enfatizou que Israel conquistou tudo o que podia pela força e que agora é a hora de transformar essas vitórias no “máximo prémio da paz”.

A conferência que ele copresidirá com Al-Sisi contará com a participação de líderes de vários países e do secretário-geral da ONU, António Guterres, mas tanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, quanto o Hamas não estarão presentes.

Os países mediadores devem assinar um documento em Sharm el-Sheikh que assegure a implementação do cessar-fogo.

O Hamas já entregou à Cruz Vermelha, em duas etapas, os 20 reféns que estavam sob sua guarda na Faixa de Gaza por mais de dois anos.

Nesta fase, o Hamas deverá também devolver os corpos dos 28 reféns falecidos, mas a ala militar do movimento indicou que planeja devolver apenas quatro durante o dia de hoje.

De acordo com o acordo de cessar-fogo, um comitê internacional ajudará o grupo islamita a localizar os corpos de reféns considerados desaparecidos.

No âmbito da troca, Israel deverá libertar 1.968 prisioneiros palestinianos, dos quais 154 serão deportados para fora do território, conforme informaram as principais associações que representam os detidos, tanto do Hamas quanto da Autoridade Nacional Palestiniana.

O conflito na Faixa de Gaza teve início com os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde cerca de 1.200 pessoas perderam a vida e 251 foram sequestradas.

Em resposta, Israel lançou uma extensa operação militar na Faixa de Gaza, que resultou em mais de 67 mil mortes, segundo as autoridades locais sob controle do Hamas, além da destruição quase total da infraestrutura do território e do deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas.

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