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Buscamos nos encontrar com Cristo na jornada, e desejamos compartilhar momentos com Ele”, declara o jovem Francisco Garcia.

Há 14 anos, durante sua primeira peregrinação,Isabel Matela veio com o espírito aberto para acolher as lições do caminho. Lisboa,
Buscamos nos encontrar com Cristo na jornada, e desejamos compartilhar momentos com Ele”, declara o jovem Francisco Garcia.

Há 14 anos, durante sua primeira peregrinação,Isabel Matela veio com o espírito aberto para acolher as lições do caminho.

Lisboa, 13 de outubro de 2025 (Ecclesia) – Francisco Garcia e Isabel Matela, representantes do Patriarcado de Lisboa, juntamente com o padre Francisco Mendes, da Diocese de Setúbal, refletem sobre suas experiências de peregrinação, repletas de silêncio e compartilhamento, neste Dia Nacional do Peregrino.

“Desejamos nos conectar com Jesus, desejar estar com Ele enquanto caminhamos, talvez de uma maneira um pouco diferente, rezando em casa ou em uma capela, mas em movimento”, comentou Francisco Garcia, membro dos Grupos de Jovens da Família Missionária Verbum Dei da Paróquia do Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa, em entrevista à Agência ECCLESIA.

O jovem explica que, muitas vezes, durante as peregrinações, discutem se ‘é mais fácil rezar’ quando estão parados em casa. Ele acredita que, embora requer uma certa prática, é totalmente possível rezar enquanto se caminha, assim como se reza em um lugar fixo.

Na opinião de Francisco Garcia, a motivação para um jovem embarcar em uma peregrinação é “a mesma que impulsiona um adulto, mas em uma etapa da vida diferente”. Isabel Matela, da Paróquia de São Brás (Amadora), que peregrina há aproximadamente 14 anos, concorda, enfatizando que isso também representa a libertação do que não é essencial na vida, viajando apenas com o necessário para encontrar-se com Deus e com a Mãe.

“Sempre tive em mente realizar o Caminho de Santiago, inspirado pela leitura do livro ‘Diário de um Mago’ de Paulo Coelho, que acendeu essa chama em mim. Quando surgiu o convite para peregrinar de São Brás até Fátima, percebi que seria uma boa preparação, e a experiência me surpreendeu muito”, recorda Isabel Matela sobre sua primeira peregrinação.

“Fui apenas com o coração receptivo para acolher tudo o que o caminho revelaria. Foi a minha primeira experiência, um encontro com a Igreja, que para mim era apenas frequentar a Eucaristia aos domingos, e acabei descobrindo que existe muito mais do que isso. Foi algo incrível”, acrescentou.

O padre Francisco Mendes, da Diocese de Setúbal, compartilha que o que o faz peregrinar é a sensação de “descanso que se sente no caminho, que pode parecer paradoxal”, afirmando que esse descanso não é físico, mas espiritual.

“Você não descansa fisicamente, mas se libera de preocupações e complicações, afastando-se do que não é essencial. Ao relaxar do que não é necessário, percebemos o que realmente é central e significativo e devemos nos dedicar a isso”, explicou.

O sacerdote enfatizou que existem três maneiras de se viver uma peregrinação, e que a experiência varia: “Sozinho é gratificante, mas também pode ser desafiador, já que você precisa se organizar e confiar apenas em si e em Deus; em um grupo pequeno, é muito gratificante e permite um acompanhamento mais pessoal; enquanto em um grupo maior, a experiência espiritual pode ser mais diversa, com cada pessoa vivendo de acordo com sua capacidade de absorver.”

Francisco Garcia ressaltou que a peregrinação é uma prática comum entre os Grupos de Jovens da Comunidade Verbum Dei, na Paróquia do Campo Grande, com ampla participação, geralmente em torno de 100 jovens, em uma fase crucial para o seu futuro, e estoques de perguntas que surgem durante a jornada.

“Provavelmente, há mais perguntas do que respostas, o que é positivo, assim como nos conectarmos com Jesus e manter esse espaço de diálogo e oração; para aqueles que não têm muita ligação com a fé, o convite de caminhar mais de 20 quilômetros por dia até Fátima pode parecer intimidante, mas se torna uma experiência incrível”, complementou Francisco no Programa ECCLESIA, exibido neste Dia Nacional do Peregrino 2025, na RTP2.

Isabel Matela também enfatiza a relevância de estar em grupo, destacando que o testemunho de outros peregrinos “toca profundamente essa essência de humanidade” que se manifesta ao longo do trajeto.

O padre Francisco Mendes, da Diocese de Setúbal, também mencionou a importância das peregrinações para se tornar “um sacerdote melhor e, sem dúvida, mais próximo” devido ao “acompanhamento de pessoas e grupos”, percebendo que também se descobre nesse trabalho.

O Dia Nacional do Peregrino, celebrado em 13 de outubro, é uma data oficial da República Portuguesa, criada pela Assembleia da República em 27 de junho de 2014, destacando a “grande tradição das peregrinações cristãs a locais de culto, especialmente no Santuário de Fátima, que envolvem muitas pessoas”.

LS/CB/OC

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