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Orar é arriscar a existência, é falecer para renascer” afirma pastor de Lamego

D. António Couto liderou a celebração da Eucaristia na manhã de domingo no Santuário da Cova da Iria, com a
Orar é arriscar a existência, é falecer para renascer” afirma pastor de Lamego

D. António Couto liderou a celebração da Eucaristia na manhã de domingo no Santuário da Cova da Iria, com a presença de peregrinos da Legião de Maria.

Fátima, 27 de outubro de 2025 (Ecclesia) – O bispo de Lamego enfatizou neste domingo que orar é um “ato de alto risco”, durante a Missa que conduziu no Santuário de Fátima, encorajando os peregrinos a se aproximarem da oração com humildade.

“Rezar é um ato de alto risco, conforme diz Deus por meio do profeta Jeremias, e quem deseja se achegar a ele deve se dedicar de coração. Comprometer o coração é um exercício de vida ou de morte. Orar significa colocar a vida em risco, é morrer para renascer”, declarou D. António Couto em sua homilia, disponibilizada no site do Santuário de Fátima.

Durante a celebração, o bispo cumprimentou os peregrinos que participavam da Peregrinação Nacional da Legião de Maria, que neste ano tem um significado especial e o tema “Com Maria, juntos no caminho da missão”, e trouxe à tona o contraste entre o fariseu e o publicano, baseado na parábola do Evangelho deste domingo.

“[O fariseu] não foi ao templo para orar, para se expor ao risco. Ele foi para exibir suas credenciais diante de Deus. E para criticar os outros, que segundo ele, são ladrões, injustos e adúlteros”, ressaltou.

<p“O termo grego utilizado para agradecer do fariseu é Eucharisteo, de onde deriva a nossa Eucaristia. Assim, celebrar a Eucaristia é adentrar no universo do bem e da bondade. É pensar corretamente, expressar-se bem, querer bem e agir de forma benéfica”, observou o bispo.

D. António Couto frisou que, ao contrário, o “publicano se apresenta como pecador, não com créditos, mas reconhecendo suas dívidas diante de Deus e apenas se bate no peito”.

<p“Ele demonstra ter um coração. Colocou sua vida em risco. Não saiu considerado justo como o fariseu, mas foi justificado por Deus. Justificar significa transformar um pecador em justo, uma obra que somente Deus pode executar”, enfatizou.

O líder da celebração admoestou que “diante de Deus não existem justos, apenas aqueles que foram justificados”, e é por isso que orar “é expor-se a Deus e experimentar a morte para renascer”.

<p“A oração do humilde sobe em direção ao céu, enquanto a palavra de Deus desce até nós”, destacou, acrescendo que “a oração do humilde é simples e pura”, “mas sobe, sobe, sobe como um pássaro”.

<p“Atravessa o céu e se posa suavemente no coração de Deus, que dá ouvidos e cura nossas feridas. Nossas alucinações. E consola nossas alegrias”, finalizou.

De acordo com o Santuário de Fátima, além do grupo da Legião de Maria, oito grupos de peregrinos de várias regiões do país, como Braga, Guarda, Lamego, Lisboa, Porto e Vila Real, também se fizeram presentes na celebração.

Do exterior, se inscreveram nos serviços do Santuário seis grupos de peregrinos da Espanha, um da Itália, um de Singapura e um dos Estados Unidos.

LJ/OC

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