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A estranha falecimento de Zachary Taylor: quando frutas vermelhas e lácteo foram letais para um chefe de Estado norte-americano

O 12.º presidente dos Estados Unidos, Zachary Taylor, faleceu em circunstâncias tão estranhas quanto trágicas. No dia 4 de julho
A estranha falecimento de Zachary Taylor: quando frutas vermelhas e lácteo foram letais para um chefe de Estado norte-americano

O 12.º presidente dos Estados Unidos, Zachary Taylor, faleceu em circunstâncias tão estranhas quanto trágicas. No dia 4 de julho de 1850, durante as festividades do Dia da Independência, o chefe do governo americano optou por uma refeição simples: cerejas frescas e leite frio. Essa combinação, aparentemente inofensiva, resultou fatal poucos dias depois.

Conforme registros históricos citados pela MedPage Today, o presidente — um general respeitado e popular — começou a se sentir mal logo após consumir a refeição. As festividades rapidamente deram lugar a sintomas graves de vômitos e diarreia, culminando em um quadro de gastroenterite aguda. Taylor chegou a confessar, entre crises de mal-estar, que temia o pior: “Não me surpreenderia se isso acabasse em minha morte”, teria afirmado.

Cinco dias depois, sua premonição se concretizou. Zachary Taylor faleceu em 9 de julho de 1850, apenas 16 meses após assumir o cargo. A causa oficial foi determinada como gastroenterite resultante do consumo excessivo da mistura de cerejas e leite — uma combinação que, no século XIX, sem o devido controle de temperatura e em condições sanitárias inadequadas, poderia facilmente levar a uma gravíssima intoxicação alimentar.

No entanto, a morte súbita de um presidente em exercício gerou intensa especulação. Durante décadas, circularam boatos de que Taylor poderia ter sido envenenado, possivelmente por razões políticas. As teorias da conspiração persistiram até o final do século XX, quando análises científicas realizadas em seus restos mortais descartaram a presença de substâncias tóxicas. A conclusão dos especialistas foi clara: não houve crime, apenas uma infeliz coincidência relacionada à alimentação.

Embora a gastroenterite seja uma condição tratável atualmente, naquela época não existiam antibióticos ou cuidados médicos eficazes para os problemas gastrointestinais. A doença frequentemente era fatal, mesmo entre os mais abastados e influentes, o que explica como uma simples refeição pôde levar à morte de um presidente dos Estados Unidos.

<pZachary Taylor não foi, no entanto, o único líder americano a falecer de maneira bizarra. O presidente James Garfield foi alvejado por um adversário político e acabou morrendo dois meses depois, vítima de uma infecção decorrente de tratamento médico inadequado. George Washington, o primeiro presidente do país, teria falecido em 1799 após um erro médico — foi submetido a sangrias tão excessivas que acabou morrendo asfixiado.

A história de Taylor se destaca como uma das mais intrigantes da Casa Branca, lembrando que, no século XIX, até mesmo uma refeição comemorativa podia resultar em uma sentença de morte.

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