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Na quarta-feira, o exército israelense revelou que, “depois de uma sequência de ataques que atingiram múltiplos alvos terroristas”, está restabelecendo o cessar-fogo na Gaza.

“Seguindo uma orientação do Governo, após uma série de ataques que neutralizaram diversos terroristas, em resposta às infrações do Hamas, o exército retornou à implementação do cessar-fogo”, apontou o comunicado das Forças Armadas israelenses.

Entre a tarde de terça e a manhã de quarta-feira, pelo menos 104 palestinos, incluindo 46 menores, perderam a vida devido aos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, conforme informaram fontes médicas e da Defesa Civil à agência EFE.

As autoridades israelenses afirmaram que suas tropas atacaram “30 terroristas que ocupavam funções de comando em grupos terroristas” atuando no território palestino.

O comunicado acrescentou que as tropas israelenses continuariam a honrar o cessar-fogo, mas reagiriam com rigor a qualquer quebra do acordo.

Esta onda de ataques israelenses, que se espalhou do norte ao sul da Faixa de Gaza, foi ordenada na tarde de terça-feira pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que acusou o Hamas de infringir o cessar-fogo que estava em vigor há mais de duas semanas.

Netanyahu instruiu o exército a realizar “ataques significativos na Faixa de Gaza” após uma reunião do Gabinete de Segurança, conforme um informe do Governo de Israel.

A convocação da reunião de segurança ocorreu após o Hamas ter entregue a Israel os restos mortais de um refém, que, após análises forenses, foram identificados como pertencentes a um prisioneiro cujo corpo já havia sido recuperado em 2023.

Israel alegou que integrantes do grupo palestino atacaram seus soldados em Rafah, em um episódio que resultou na morte de um militar israelense. O grupo palestino negou qualquer participação nesse ataque.