
Na transição da noite deste sábado para domingo, com a mudança de hora – à 1 da manhã os relógios serão ajustados para a meia-noite – ocorrerá o que muitos especialistas consideram ‘o dia mais perigoso do ano para dirigir’.
De acordo com o site ‘El Motor’, a hora adicional de descanso traz desafios à condução: com o término do horário de verão, os dias começam a encurtar e a luz natural diminui. Aproximadamente 90% da informação que o cérebro processa ao volante provém da visão, e a diminuição da luz compromete a percepção.
Durante a noite, a fadiga ocular, o lacrimejar, a irritação dos olhos e a diminuição da acuidade visual — que pode chegar a uma redução de até 70% — tornam-se mais frequentes. O sentido de profundidade e a precisão na avaliação de distâncias também são prejudicados, aumentando o risco de cometer erros enquanto dirige.
Além dos efeitos visuais, a alteração do horário provoca distúrbios no sono e no ritmo natural do corpo. Para muitos motoristas, isso resulta em sonolência, diminuição dos reflexos, maior vulnerabilidade ao estresse e mais distrações.
A Direção Geral de Trânsito (DGT) da Espanha aconselhou que se mantenham horários regulares de sono e refeições, que sejam respeitadas as oito horas de descanso habituais e, nas noites seguintes à mudança, que se redobre a atenção ao dirigir.
Além disso, ressaltaram medidas práticas: seguir os limites de velocidade, aumentar a distância de segurança e praticar uma condução mais defensiva para compensar a diminuição da visibilidade.
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