
Nuno Mendes concedeu uma longa entrevista à agência de notícias France-Press, onde discutiu diversos assuntos. O jogador português refletiu sobre seus primeiros momentos no Sporting, a transição para o Paris Saint-Germain e seu desenvolvimento sob a supervisão de Luís Enrique.
Ascensão no Sporting: “No Sporting, comecei jogando futebol de sete, atuando como extremo esquerdo. Quando transitei para o futebol de 11, fui deslocado para a lateral. A partir desse momento, percebi que o futebol ia além do ato de atacar (…). A mudança não foi uma escolha minha; aconteceu naturalmente… Mas, atualmente, estou confortável como lateral, tanto na defesa quanto no ataque. Estou me esforçando para sair da minha zona de conforto.”
Desenvolvimento no PSG: “No começo, eu não era muito forte na defesa. Sabia como atacar com velocidade. Luis Enrique notou isso e me ajudou bastante defensivamente. Hoje, sinto-me capacitado em ambas as funções. Busco equilibrar os ataques e descansar quando necessário. O treinador fez um excelente trabalho, não só comigo, mas com todos. [A versatilidade] é uma lição que Luis Enrique me deixou, e pretendo mantê-la ao longo da minha carreira, independentemente de quem ficar ou sair.”
Sobre Luís Enrique: “Também teve muito a ver comigo, reconhecendo o que eu podia melhorar, mas ele realmente me ensinou muito. No passado, defender um contra um era complicado, pois eu focava apenas em atacar. Ele me disse: ‘Você precisa melhorar na defesa, e então eu lhe darei liberdade para atacar’.”
O melhor lateral do mundo?: “Considero-me um bom lateral, mas não gosto de afirmar que sou o melhor. É preciso demonstrar isso em campo e, acima de tudo, manter essa atitude sempre.”
Avaliações: “Sempre é bom receber elogios. Eu e o Achraf [Hakimi] estamos atravessando um bom momento. Isso é resultado de um esforço coletivo. Quando jogamos bem, o time se destaca. Também entendemos que o futebol é imprevisível, por isso tentamos manter o foco em cada partida.”
Pontos a melhorar: “O treinador exige que trabalhemos no nosso pé menos dominante diariamente. Lembro-me de um jogo da Taça de França em que, nos últimos minutos, encontrei-me em posição de chute com o pé direito e acabei chutando mal. Neste momento, não posso afirmar que estou livre de fraquezas ou que não tenho nada a corrigir. Estou sempre buscando dar o meu melhor e jogar em alto nível para contribuir com a equipe. Não me concentro nas minhas limitações.”
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