
O Santander Portugal reportou lucros de 728,2 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, representando uma diminuição de 6,4% em comparação com os 778,1 milhões do mesmo período do ano anterior, conforme anunciado pelo banco dirigido por Pedro Castro e Almeida.
O aumento na geração de receitas provenientes de comissões, que subiu 5,9% para 365,2 milhões de euros, não foi suficiente para compensar a queda de 17,3% da margem financeira, que ficou em 1.029,5 milhões de euros (uma redução de 214,9 milhões), devido à diminuição das taxas do BCE.
O Santander Portugal atribui o crescimento nas comissões ao aumento da base de clientes — 56 mil clientes ativos e 75 mil clientes digitais — bem como um aumento nas operações realizadas por cliente.
Devido a isso, o resultado bancário diminuiu 11,6%, ficando em 1.424,4 milhões.
O total de crédito concedido a clientes (bruto) alcançou 52,2 mil milhões de euros, marcando um incremento de 8,9% em relação ao mesmo período de 2024, com o banco destacando aumentos nas áreas de habitação e crédito a empresas. No segmento de crédito à habitação, foram aprovados 768 milhões de euros em empréstimos para jovens. “Metade dos empréstimos para habitação foram direcionados a jovens com menos de 35 anos, sendo que, desses, metade contou com garantia pública”, informa a instituição.
Nos setores empresariais, o crescimento superou 10%, com “uma forte dinâmica nas linhas do Banco Português de Fomento e nos produtos de tesouraria”.
Quanto aos recursos provenientes de clientes, estes atingiram 48,5 mil milhões de euros, refletindo um aumento anual de 6,5%, com os depósitos crescendo 5,6% e os recursos fora do balanço aumentando 9,9%.
O rácio de capital CET1 diminuiu em 3,2 pontos percentuais, fixando-se em 13,5%.
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