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A dura realidade sobre o café: o ato cotidiano que está poluindo os rios.

Aproximadamente dois bilhões de xícaras de café são consumidas em todo o mundo diariamente. Muitos dos resíduos gerados — tanto
A dura realidade sobre o café: o ato cotidiano que está poluindo os rios.

Aproximadamente dois bilhões de xícaras de café são consumidas em todo o mundo diariamente. Muitos dos resíduos gerados — tanto o líquido quanto as borras — acabam nos esgotos ou descem pelos ralos das ruas. Contudo, segundo o site ‘ScienceDirect’, pesquisadores advertiram que essa prática comum pode ter repercussões ambientais inesperadas e significativas.

O café contém uma variedade de compostos químicos, sendo a cafeína um dos mais problemáticos em termos ambientais. Estudos revelam que essa substância não se decompõe facilmente e já foi identificada como um poluente emergente em rios e lagos.

Em sistemas de esgoto combinados — comuns em diversas localidades — a sobrecarga durante chuvas intensas pode resultar na liberação direta de águas residuais em corpos d’água, transportando contaminantes como a cafeína.

Pesquisas realizadas em Portugal detectaram níveis mensuráveis de cafeína e outros indicadores químicos em águas superficiais e costeiras, confirmando que o descarte inadequado de café e resíduos associados pode contribuir para a poluição das águas.

Informações específicas sobre Portugal: consumo e impacto

No território português, o consumo médio de café por pessoa atingiu cerca de 5,05 kg em 2021, um aumento em torno de 4,34% em relação ao ano anterior.

Em relação à qualidade da água, um estudo focado no rio Lis, em Leiria, revelou concentrações de cafeína que sugerem descargas diretas de águas residuais em pontos determinados, evidenciando que o descarte inadequado afeta o ambiente local.

Esses dados em Portugal enfatizam que o hábito de jogar café ou borras pelo ralo não é inócuo e pode exercer pressão sobre o meio ambiente local.

Como descartar o café para preservar o meio ambiente

Especialistas recomendam que o café líquido ou as borras não sejam descartados nos ralos ou no sistema de drenagem. Como alternativa, sugere-se:

– Utilizar o líquido ou as borras como um fertilizante leve para plantas em ambiente interno ou no jardim, desde que em quantidades limitadas.

– Depositar as borras de café no recipiente de resíduos orgânicos ou em um sistema de compostagem caseira, se disponível.

– Também é importante evitar descartar óleos, tintas, detergentes fortes ou outros líquidos problemáticos nos ralos — todos exercem impacto nos sistemas de águas residuais.

Adotar essas práticas simples não só ajuda a reduzir a carga de contaminantes, mas também prolonga a vida útil dos sistemas de drenagem e tratamento.

Prestar atenção ao descarte do café faz parte de uma lógica mais ampla de consumo sustentável: considerando o elevado consumo per capita em Portugal, cada xícara ‘a mais’ pode, em última análise, ter impactos ambientais. A cultura do café — tão impregnada no cotidiano português — traz também responsabilidades simples de ação. Quando cada indivíduo optar por não descartar café pelo ralo, o impacto coletivo pode se tornar significativo.

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