
Patriarca de Lisboa encerra a semana de celebrações do Jubileu Missionário
Estoril, 09 de novembro de 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa declarou hoje que “um templo fechado é inerte”, durante a Missa final do Jubileu Missionário, que ocorreu na última semana.
“Não é suficiente ficar dentro do templo: é necessário que o templo se abra, que a água flua, que a graça seja compartilhada. Um templo fechado é inerte. Um templo aberto é fonte de salvação”, afirmou D. Rui Valério, durante sua homilia na celebração que aconteceu na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova.
O patriarca enfatizou que a Igreja “não existe para reter a água, mas para deixá-la fluir.”
Na celebração, que coincidiu com a festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, Catedral de Roma – a diocese do Papa, na tradição católica – D. Rui Valério destacou que “cada batizado é um missionário em potencial, chamado a deixar fluir, em si e por meio de si, a água viva de Deus”, observou.
O patriarca de Lisboa ressaltou que o Batismo “não é um momento de isolamento, mas uma força que nos impulsiona para fora – ad extra – em direção aos lugares onde a vida está doente e a humanidade anseia por saciar sua sede.”
“A missão é a consequência do Batismo, o desdobramento da graça recebida em uma torrente de amor”, acrescentou.
D. Rui Valério reiterou a importância de a graça se “espalhar”, remetendo ao apelo do Papa Francisco por uma Igreja “com portas abertas”, que “não teme se sacrificar para que outros tenham vida.”
O patriarca de Lisboa alertou sobre a tentação de permanecer “na comodidade dos esquemas mentais e pastorais que bloqueiam a missão da Igreja”, instando a não duvidar que a proposta cristã “serve a todos, sem exceções.”
“Evangelizar não é marketing espiritual, mas a irradiação natural de quem foi transformado pelo encontro com Jesus”, enfatizou.
Ao final da homilia, D. Rui Valério fez um apelo concreto à diocese, afirmando que “Lisboa é chamada a ser um lugar de esperança.”
“Que cada batizado se reconheça como missionário; que cada paróquia seja uma comunidade em movimento; que cada gesto de caridade represente uma evangelização silenciosa”, concluiu, em uma declaração enviada à Agência ECCLESIA.
A celebração em Estoril marcou o encerramento de uma semana de Jubileu Missionário no Patriarcado de Lisboa, que decorreu de 3 a 9 de novembro sob o lema ‘Levanta-te. Vai. Faz a diferença!’.
Durante a semana, as paróquias da diocese organizaram diversas atividades de anúncio, serviço e comunhão, culminando hoje com celebrações jubilares nas quatro regiões pastorais.
Um dos momentos centrais da semana jubilar aconteceu na noite de sexta-feira, no Largo Camões, em Lisboa, com um evento público de evangelização que incluiu música e testemunhos, promovido pelas comunidades do Caminho Neocatecumenal.
Presentes no encontro, D. Rui Valério dirigiu uma mensagem focada na esperança, afirmando que, se Lisboa “é uma terra com história” e de esperança.
“O futuro está em nós”, declarou, em uma comunicação divulgada pelo Patriarcado de Lisboa.
OC
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