
A Autoridade de Proteção Civil contabilizou 1.005 intervenções em Portugal Continental, sendo 211 na cidade de Lisboa e 764 nos restantes distritos, devido à intensa precipitação registada desde as 12h00 de terça-feira até às 8h00 de quarta-feira. Na sexta-feira, as condições meteorológicas adversas retornarão, com nove distritos prestes a ser colocados sob aviso laranja devido à previsão de chuvas intensas e contínuas.
“Estamos a reportar ocorrências de alagamentos urbanos, inundação de infraestruturas, limpeza de vias, quedas de árvores e desabamento de estruturas em todo o país, com um impacto especial na Grande Lisboa, na Península de Setúbal (111) e na região do Médio Tejo (31)”, explicou o Comandante de Operações da Proteção Civil à Rádio Observador, acrescentando que, apesar das mais de mil ocorrências, o único ferido registado foi o caso de uma senhora derrubada pela força da corrente em Oeiras, que foi posteriormente encaminhada para o Hospital de São Francisco Xavier. Paulo Santos também informou que até o momento não há conhecimento de infraestruturas danificadas ou destruídas devido ao mau tempo.
Em declarações à Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou sobre 101 ocorrências na região da Lezíria do Tejo e 20 no Oeste, resultando em cerca de 40 situações de inundações em vias públicas e residências, além de quedas de árvores, atendidas pelo Regimento Sapadores Bombeiros durante a madrugada.
O distrito de Faro ficou sob aviso vermelho (o mais grave) nesta quarta-feira, entre as 7h43 e as 10h00, devido à chuva forte, que depois foi reclassificada para aviso laranja até às 15h00. Além disso, Faro conta com aviso laranja até às 15h00 por previsão de trovoadas frequentes e dispersas, assim como “ventos do quadrante sul com rajadas entre 70 e 80 km/h, especialmente na costa e nas serranias”.
Igualmente, Évora, Setúbal e Beja estão sob aviso laranja até às 15h00 devido à “precipitação forte e persistente, ocasionalmente acompanhada de trovoada e rajadas intensas”, conforme indicado pelo IPMA. Durante a manhã, até às 12h00, os distritos de Santarém e Lisboa estavam sob aviso amarelo por causa da chuva, situação que se mantém, até às 15h00, em Castelo Branco e Portalegre, segundo o instituto.
Diante deste quadro, a Proteção Civil recomenda à população, mesmo com a diminuição da intensidade das chuvas na região centro, que “façam a limpeza de escoamentos obstruídos nas suas ruas quando possível; prestem atenção aos cursos de água em áreas urbanas; conduzam com cautela e realizem apenas os deslocamentos necessários, adotando uma atitude defensiva ao dirigir e evitando atravessar áreas alagadas, pois podem esconder buracos ou objetos, resultando em acidentes”.
“Portanto, é primordial ter cautela ao circular nas estradas, dado que o piso está extremamente escorregadio. Temos notado um aumento nos acidentes de viação diretamente relacionados ao estado do pavimento”, acrescentou.
No sul do país, o comando sub-regional do Algarve da Proteção Civil disse que a chuva que caiu no início da manhã levou à mobilização de todos os recursos disponíveis para responder a diversas inundações, especialmente em Faro e Vila Real de Santo António. Até às 11h00, registraram-se cerca de 50 chamadas relacionadas ao mau tempo na região do Algarve, mas sem relatos de feridos ou danos significativos. As principais ocorrências foram inundações em residências, estabelecimentos comerciais e garagens, e neste momento está a ser feito o escoamento das ruas.
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“Estamos a agir com todos os recursos disponíveis. Neste momento, não podemos apresentar números, pois as intervenções estão em andamento, tanto em termos de pessoal como de equipamentos”, declarou o chefe da sala de operações do comando sub-regional do Algarve da Proteção Civil, Hélder Correia. Ele enfatizou que a “precipitação intensa” levou a mais alagamentos “nas ruas, especialmente nos municípios de Faro e Vila Real de Santo António”.
Na terça-feira, entre as 16h00 e as 22h00, a ANEPC apontou que o número de incidentes relacionados com as condições climáticas em Lisboa atingiu 174, a maioria devido a inundações em propriedades privadas (81), áreas públicas (39) e outras inundações (26). Houve ainda 11 ocorrências de quedas de árvores, 10 acidentes rodoviários, cinco ocorrências de desabamentos e duas de queda de revestimentos. A freguesia de Avenidas Novas registou o maior número de incidentes, com 24, seguida de Lumiar (19), Penha de França (17), Arroios (12) e Estrela (11). O túnel do Campo Pequeno chegou a ser encerrado, reabrindo às 18h15.
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