O secretário de Defesa, Pete Hegseth, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, estiveram na Casa Branca pela segunda vez consecutiva.

Um alto funcionário do Governo comentou que o presidente recebeu “uma variedade de opções” e permanece “estrategicamente inseguro” sobre suas próximas iniciativas, de acordo com o periódico de Washington, conforme citado pela agência Efe.

A conversa privada, segundo o Post, ocorreu um dia após Hegseth ter anunciado em sua conta oficial na rede social X o início da Operação Lança do Sul na região, visando o combate ao narcotráfico, embora sem especificar metas ou operações concretas.

Fontes consultadas pelo jornal indicaram que algumas forças norte-americanas na área “estão se preparando para possíveis ordens de ataque”.

Outro funcionário ressaltou que Washington está “muito atenta ao que ocorre na Venezuela, às discussões entre os aliados de Maduro e as deliberações do seu governo”, e alertou que o presidente venezuelano “está bastante apreensivo, com razão”, devido à gama de opções “prejudiciais” que Trump possui.

Desde agosto, os Estados Unidos aumentaram substancialmente sua presença militar no Sul do Caribe sob o pretexto de uma missão anti-drogas.

Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados, segundo fontes oficiais, e um dos principais navios da Marinha dos EUA, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do Pentágono, foi posicionado perto da costa da Venezuela.

Em outubro, Trump afirmou que não descartava atacar alvos em terra tanto na Venezuela quanto na Colômbia, cujos presidentes ele acusa de serem narcotraficantes.

Por sua vez, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu à população que se preparasse para uma possível “luta armada” e anunciou o envio de 200 mil soldados para o país.