
A cerimónia simbólica contou com a libertação de 24 pombos-correio, correspondente ao número de mulheres que perderam a vida este ano.
A Câmara Municipal do Funchal celebrou, nesta terça-feira, 25 de novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres através de uma cerimónia simbólica no Parque de Santa Catarina.
Esse momento foi marcado pela solta de 24 pombos-correio, simbolizando as mulheres assassinadas em Portugal em 2025, conforme os dados do Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA).
O evento reuniu mais de duzentas pessoas e contou com a presença de várias entidades.
A proposta visou sensibilizar e educar a população sobre todas as vertentes da violência contra as mulheres: física, psicológica, sexual e social, que é uma violação severa dos direitos humanos e continua a afetar milhares de mulheres globalmente.
A vereadora Helena Leal, responsável pelas áreas Social e da Cidadania, enfatizou a relevância do ato simbólico como uma maneira de honrar a memória de cada vítima e fomentar a mobilização social, afirmando que “a esperança em um futuro melhor depende de ações em conjunto.”
“Enquanto existir uma vítima, sempre teremos razões para nos mobilizar nessa luta. Esta é uma responsabilidade de todos. Somente com a colaboração de cada um será possível edificar um futuro mais seguro e justo,” declarou, enfatizando “a urgência de denunciar esse crime público.”
A autarca também destacou a necessidade da educação e do desenvolvimento humano como elementos cruciais para prevenir comportamentos violentos nas gerações vindouras.
A Câmara Municipal do Funchal, dentro de suas competências, tem trabalhado em colaboração com o Governo Regional e diversas associações para fortalecer a rede de apoio e promover campanhas educativas que são fundamentais no combate a esse fenômeno global.
Durante a cerimônia, houve também um minuto de silêncio em honrar às vítimas, reiterando a importância da continuidade da ação coletiva contra todas as formas de violência.
O evento incluiu ainda a recitação do poema “Para ti, Mulher”, escrito por Graziela Camacho, estudante da Universidade Sénior do Funchal, e uma apresentação musical de Catarina Silva, que interpretou “Que o amor te salve nesta noite escura”, de Pedro Abrunhosa, e “Canção do fim”, de Diogo Piçarra.
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