
O Benfica precisou realizar duas grandiosas jogadas para sair da Choupana com a vitória. Os encarnados encontravam-se em desvantagem até os últimos minutos do jogo, mas conseguiram a virada e triunfaram sobre o Nacional por 2-1, na 12.ª jornada da I Liga.
Após uma partida que foi praticamente dominada pelo Benfica, Otamendi cometeu um deslize que resultou em um gol para o Nacional. Com o tempo se esgotando, os madeirenses ganharam confiança com a vantagem, mas a entrada de um jogador do banco trouxe ânimo aos encarnados. Prestianni marcou um golaço e Schjelderup teve papel fundamental na jogada que garantiu a reviravolta, concluída pelo artilheiro de sempre: Pavlidis.
Apesar de algumas limitações no ataque, o Benfica retorna para casa com uma exibição convincente e uma vitória crucial antes do confrontos com o Sporting no Dérbi lisboeta. O Nacional, por sua vez, pode se orgulhar da sua atuação, visto que apresentou uma defesa organizada e foi eficaz em uma das raras oportunidades que teve para marcar.
Ao final da partida, o Benfica soma 28 pontos e ocupa a 3.ª posição, igualando o Sporting e a três pontos do líder FC Porto. Os rivais se enfrentam neste domingo e podem restaurar a vantagem. O Nacional, atualmente, é 12.º, com 12 pontos.
O Benfica dominou a partida quase que em sua totalidade. Os encarnados se estabeleceram no meio-campo do Nacional, forçando os madeirenses a recuarem para tentar neutralizar as investidas. A equipe treinada por Tiago Margarido se organizou bem e conseguiu conter o perigo adversário, aproveitando momentos específicos para sair em contragolpe.
Kaique segurou o empate na primeira parte com defesas importantes em lances com Leandro Barreiro – aos 6′ e 10′ – e de Pavlidis aos 29′. Embora o Benfica tenha mostrado seu domínio com uma posse de bola avassaladora, ainda apresenta os mesmos problemas na hora de finalizar.
Contra adversários em um bloco defensivo baixo, a equipe ainda não encontrou soluções para quebrar a linha de defesa e chegar com mais qualidade à área adversária.
No segundo tempo, a narrativa se manteve, mas o Nacional adicionou um novo elemento: o gol. Os madeirenses aproveitaram um erro grotesco de Otamendi em um momento de construção, e Alan Núnez deixou para Bóia, que serviu Ramírez para o 1-0.
Os encarnados tentaram reagir, e Mourinho fez substituições, trazendo Prestianni, Schjelderup e Ivanovic. Os dois primeiros mostraram-se decisivos e inspiraram a reviravolta. Prestianni marcou um gol espetacular e o norueguês combinou com o capitão para assistir Pavlidis no 2-1.
O atacante argentino entrou aos 58 minutos no lugar de Rodrigo Rêgo, buscando dar novo fôlego ao ataque encarnado. Sua ousadia era exatamente o que a equipe precisava para encontrar soluções e criar chances contra a defesa adversária. Prestianni acabou recebendo um cartão amarelo após um momento tenso com um jogador do Nacional, mas não se deixou abater.
Ele manteve um espírito positivo e, aos 88 minutos, teve um momento de grande inspiração, culminando com um golaço que igualou a partida para o Benfica. Quando todos esperavam que cruzasse para o centro, o jovem optou por um potente chute que encontrou o fundo das redes.
De um lado, o golaço de Prestianni poderia ser considerado o ponto alto da partida ao permitir que o Benfica mantivesse a esperança; do outro, o gol de Pavlidis assegurou a sobrevivência do Benfica na competição. Em poucos minutos, os encarnados passaram de estar perdendo para conquistar três pontos cruciais antes do clássico com o Sporting.
O autor do gol que fez a festa dos torcedores benfiquistas na Choupana foi Pavlidis. O atacante grego coroou uma boa apresentação com mais uma finalização certeira, sempre presente onde o Benfica mais precisa.
Pavlidis – O atacante novamente foi fundamental para o Benfica, marcando um gol decisivo para a vitória encarnada. Durante a partida, ele esteve ativo em diversas jogadas ofensivas, destacando-se em um cabeceio perigoso e uma ação individual no segundo tempo. O grego foi recompensado com o gol da virada aos 90’+4′.
Jesús Ramírez – O atacante foi um dos principais jogadores do Nacional, sempre que a equipe se lançava ao ataque. Jogando em um bloco muito baixo, os madeirenses aproveitavam qualquer chance para realizar uma transição rápida e incomodar o Benfica. Nesses momentos, Ramírez se destacou, até mesmo ajudando na construção do jogo. Ele começou a ameaçar a baliza encarnada com um excelente arremate no início do segundo tempo, que exigiu uma boa defesa de Trubin. O seu melhor momento na partida, porém, ocorreu aos 60 minutos, quando abriu o marcador com um gol para o 1-0.
Kaique – O goleiro foi um dos melhores em campo, já que foi bastante requisitado ao longo do jogo. O brasileiro se destacou como uma muralha para o Nacional, segurando o resultado em várias ocasiões, principalmente no primeiro tempo. Embora tenha sofrido dois gols, isso não diminui sua boa apresentação.
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