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PCP de Portalegre questiona investimento de 1,8 milhões de euros na companhia Águas do Alto Alentejo

O PCP de Portalegre classificou, nesta terça-feira, a empresa Águas do Alto Alentejo como um “consumidor” de ativos financeiros, uma
<p>PCP de Portalegre questiona investimento de 1,8 milhões de euros na companhia Águas do Alto Alentejo</p>

O PCP de Portalegre classificou, nesta terça-feira, a empresa Águas do Alto Alentejo como um “consumidor” de ativos financeiros, uma vez que receberá um aporte de capital de aproximadamente 1,8 milhões de euros, após três anos consecutivos de prejuízos.

A empresa intermunicipal Águas do Alto Alentejo (AAA) é encarregada da administração do sistema intermunicipal de fornecimento de água e saneamento nos municípios de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Fronteira e Marvão (sob gestão do PSD), além do Crato, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Sousel (PS), na região de Portalegre.

Em um comunicado, a Direção da Organização Regional de Portalegre (Dorpor) destacou que possui “razões redobradas” para argumentar que a administração da água e dos resíduos em nível local deve estar sob a “competência da esfera municipal”.

A Dorpor lembrou que os municípios se “apressaram” a criar a empresa, promovendo-a como a “única capaz” de aprimorar a gestão da água em nível local, apresentando-a como uma solução que só “traria virtudes e benefícios” para a população.

“Após todos esses anos, os resultados são bastante alarmantes. Atualmente, para evitar a extinção desta entidade, que se aproxima de três anos com resultados negativos, os municípios associados devem, através de um contrato-programa a ser aprovado em dezembro, investir mais 1.779.000,00 euros”, menciona o comunicado.

O PCP afirma a “necessidade de fazer tudo” para que a gestão da água como um bem público “retorne à responsabilidade das autarquias que desapropriou este bem”.

Conforme a estrutura regional, a AAA tem se mostrado um “vampiro de recursos financeiros” para os municípios associados.

“Por mais declarações de boas intenções [que surjam], o que se torna cada vez mais evidente para a população é que o objetivo final desse modelo de gestão da água do abastecimento público é, a médio e longo prazo, facilitar a privatização para o capital privado”, alerta.

“A situação atual confirma a posição do PCP — a água é um bem comum e não um mero produto comercial”, complementa.

“É uma ilusão afirmar que estamos investindo recursos para salvar a empresa; não é esse o caso. Trata-se de algo planejado e que visa exatamente proteger o consumidor final. Os municípios continuam a investir como faziam antes para assegurar que o consumidor final não enfrente tarifas que seriam impostas pelas entidades reguladoras”, enfatizou.

Segundo o responsável, que também é presidente da Câmara de Ponte de Sor, a estratégia faz parte do desenvolvimento de uma empresa público-privada nos seus estágios iniciais, quando há necessidade de investimento para se tornar viável e deixar de apresentar prejuízos.

Por essa razão, e até que a empresa comece a gerar resultados positivos, os municípios associados irão “realizar este esforço de investimento” para cobrir a diferença entre o custo da água e o que é cobrado ao consumidor final, destacou Rogério Alves.

“A alternativa seria um aumento drástico, e é isso que as entidades europeias constantemente nos pressionam a fazer, elevar drasticamente o preço final ao consumidor”, acrescentou.

Além disso, o presidente da AAA afirmou que o que está sendo realizado é uma defesa do consumidor final, investindo em uma empresa considerada “um dos melhores exemplos” das fusões realizadas no país nessa área, que também é uma das que aplica “as tarifas mais baixas” no nível regional.

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