Vaticano: Ano dos dois Pontífices e do Jubileu atraiu mais de 3,1 milhões de visitantes a Roma
Informações da Prefeitura da Casa Pontifícia indicam grande afluência de peregrinos em 2025
Cidade do Vaticano, 30 de dezembro de 2025 (Ecclesia) – O Vaticano registrou a participação de mais de 3,1 milhões de indivíduos em encontros com os Papas durante o ano de 2025, um período marcado pelo Jubileu da Esperança e pela histórica transição entre Francisco e Leão XIV.
Os dados fornecidos pela Prefeitura da Casa Pontifícia, divulgados hoje à Agência ECCLESIA, abrangem as audiências gerais e jubilares, celebrações litúrgicas e recitações do ângelus.
O ano, que começou sob a liderança do Papa Francisco, contabilizou 262.820 participantes em audiências e celebrações até 14 de fevereiro, data em que o Papa foi internado no Hospital Gemelli.
Após semanas de apreensão, o falecimento de Francisco, em 21 de abril, marcou o fim de um ciclo de 12 anos dedicado às “periferias” e à misericórdia.
As cerimônias fúnebres de 26 de abril reuniram líderes globais na Praça de São Pedro, onde o cardeal Giovanni Battista Re recordou um Papa que viveu “entre o povo, com um coração aberto a todos”.
Com a sede vacante, o foco da mídia se voltou para o Conclave, que teve a participação inédita de quatro cardeais eleitores portugueses, resultando na eleição, em 8 de maio, do cardeal Robert Francis Prevost.
O pontificado de Leão XIV, que se tornou o primeiro Papa norte-americano, atraiu a maioria dos peregrinos no ano: entre maio e dezembro, o novo Papa reuniu 2.913.800 fiéis.
Na sua primeira aparição na varanda da Basílica, o sucessor de Francisco delineou sua agenda com um apelo à paz “desarmada e desarmante, humilde e perseverante”.
O ponto culminante da afluência ocorreu em agosto, quando o Jubileu dos Jovens atraiu multidões a Tor Vergata, local onde Leão XIV fez um chamado ao compromisso cívico: “Atendam aos necessitados e testemunhem o bem que sempre desejaram receber”.
O ano de 2025 também foi marcado pela publicação da exortação apostólica ‘Dilexi Te’, dando continuidade à defesa dos migrantes, e pela primeira viagem internacional, que levou o Papa à Turquia e ao Líbano.
OC
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