O FBI está a conduzir investigações na residência de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, em Maryland, no contexto de uma investigação nacional de segurança de grande relevância, informou o New York Post, citando duas fontes a par da situação.
Os agentes federais chegaram ao endereço do político às 7h30 (12h30 em Lisboa). Um porta-voz do FBI declarou que os agentes estavam a “realizar uma atividade aprovada pelo tribunal”, dada a possibilidade de Bolton estar detendo documentos sigilosos.
Em uma publicação na rede social X, o diretor do FBI, Kash Patel, mencionou que os agentes estavam “em uma missão”. Sem revelar mais detalhes sobre a natureza dessa missão, afirmou apenas que “ninguém está acima da lei”.
NO ONE is above the law… @FBI agents on mission
— FBI Director Kash Patel (@FBIDirectorKash) August 22, 2025
Em contato com a CNN, John Bolton afirmou que não tinha conhecimento da operação do FBI em sua residência.
Bolton, que atuou como embaixador dos Estados Unidos na ONU e foi conselheiro de Segurança Nacional durante o primeiro mandato de Donald Trump entre abril de 2018 e setembro de 2019, passou a criticar o presidente americano após sua demissão da Casa Branca em 2019. Ele chegou a publicar um livro, cuja liberação a Casa Branca tentou barrar, alegando que continha informações sensíveis à Segurança Nacional.
Donald Trump demite conselheiro de Segurança Nacional John Bolton
O ex-membro da administração também criticou severamente a abordagem de Trump em relação à guerra na Ucrânia, considerando as declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e de Kiev feitas por Trump como “algumas das mais vergonhosas já proferidas por um presidente americano”.
Bolton foi um dos principais arquitetos da invasão do Iraque em 2003 e é conhecido por suas posições contundentes sobre o Irão, Afeganistão e Coreia do Norte, mantendo-se fiel à linha neoconservadora.
Entre 2021 e 2022, Bolton afirmou ter sido alvo de um complô para sua eliminação por parte do Irão. Teerão supostamente buscava vingar a morte do general Qassem Soleimani, que foi morto em 3 de janeiro de 2020 em um ataque de drones no Iraque, ordenado pela Casa Branca.
[Um individuo ignora as instruções de terroristas e autoridades policiais e adentra sozinho a embaixada. Momentos depois, escuta-se uma grande explosão.“1983: Portugal à Queima-Roupa” narra o ano em que dois grupos terroristas atacaram em Portugal. Um comando paramilitar ocupou a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve causou grande impacto no Médio Oriente. A história é narrada pela atriz Victoria Guerra, com trilha sonora original dos Linda Martini.Escuteo quarto episódiono site do Observador, naApple Podcasts, noSpotifye noYoutube Music.Ouça o primeiro episódioaqui, o segundoaquie o terceiroaqui]
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