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Análise do Changan Deepal S07: demonstração de como a inteligência artificial aprimora a eficiência e a independência dos veículos elétricos.

O Changan Deepal S07 foi introduzido em Portugal na semana anterior pelo Grupo Auto Industrial, evidenciando o dinamismo que o
Análise do Changan Deepal S07: demonstração de como a inteligência artificial aprimora a eficiência e a independência dos veículos elétricos.

O Changan Deepal S07 foi introduzido em Portugal na semana anterior pelo Grupo Auto Industrial, evidenciando o dinamismo que o setor automotivo apresenta atualmente, com um número crescente de marcas a entrar no mercado, não apenas por serem novas, mas porque, neste caso específico, optam por investir no Velho Continente.

Na China, já se debate o futuro de tantas marcas automotivas, e as pesquisas e projeções podem ser relevantes, mas esse tema certamente será explorado em artigos futuros.

Como alguém que atua profissionalmente e academicamente na área de IA, busquei entender melhor o papel significativo que essa tecnologia desempenha numa marca que integra a inteligência artificial em seus modelos (e fábricas), abrangendo aspectos como modos de condução, gestão de baterias, preditividade, suspensão, entre outros (marcas como BYD, TESLA e algumas europeias já seguem caminhos semelhantes).

Portanto, tomei nota das informações essenciais para realizar dois trajetos idênticos (ida e volta), cada um com 278 km.

É certo que um percurso de 278 km que gradualmente sobe até 700 m acima do nível do mar é diferente do caminho inverso, mas ainda assim quis analisar se haveria grandes diferenças na autonomia (elevação, vento, tráfego, temperatura… todos fatores a serem considerados).

Vamos aos cálculos!

O Deepal possui uma bateria NCM de lítio com capacidade de 79,97 kWh e uma autonomia WLTP de 475 km (o meu trajeto é mais exigente, pois é apenas em autoestrada, sem regeneração significativa das baterias)!

Entretanto, o Deepal conta com sistemas de IA que ajudam a otimizar a autonomia, incluindo o Huawei Qiankun Intelligent Driving ADS SE (que ajusta autonomamente o estilo de condução), especialmente em relação a ajustes dinâmicos de velocidade e aceleração, além do sistema de gestão de baterias baseado em IA (que controla a temperatura e aplica a regeneração de energia para maior eficiência) e a preditividade – através do sistema de navegação que otimiza o funcionamento do motor e suspensões!

Esqueci de ativar o sistema de navegação, pois estava utilizando o Waze no celular, mas conduzi sempre no modo ECO com ar-condicionado ativo.

Conforme informações oficiais da CHANGAN, os sensores com inteligência artificial e os modos de condução adaptativos (Eco, Comfort) podem aumentar a autonomia em até 10-15% em situações reais, prevendo e otimizando o consumo com base no perfil do terreno e nas condições atuais de trânsito e temperatura.

A viagem teve início com a bateria em 100%, tentando manter manualmente uma velocidade de 120 km/h na autoestrada. O trajeto incluiu, principalmente no final, uma subida gradual até cerca de 700 metros, o que elevou o consumo energético. Após 278 km, a autonomia restante era de 15%! Isso resulta numa autonomia projetada de 327 km em autoestrada.

Os fatores que contribuíram para esses resultados incluem pequenas variações na velocidade manual, provável vento contrário, acelerações mais bruscas e a falta de otimização automática.

No caminho de volta, comecei o teste com 91% de carga, ativando o controle de cruzeiro adaptativo (IACC) a 120 km/h, permitindo que o sistema inteligente gerenciasse o Deepal.

Dessa vez, logo no início, encontrei algumas descidas que facilitaram a recuperação de energia através da frenagem regenerativa, enquanto o IACC manteve a velocidade constante (evitando acelerações desnecessárias e ajustando-se dinamicamente ao terreno e ao tráfego).

Após os mesmos 278 km, o sistema indicava 29% de bateria restante, projetando uma autonomia de aproximadamente 448 km.

Em resumo, o percurso de retorno demonstrou como o sistema inteligente com IA do Deepal S07 (em colaboração com a Huawei), mesmo beneficiado por fatores topográficos e ambientais, ampliou significativamente a autonomia!

Nesta análise empírica, é possível comprovar que os sistemas de IA podem melhorar não apenas o desempenho, mas também a autonomia dos veículos elétricos (e até o conforto a bordo, graças à leitura antecipada oferecida pelo sistema de navegação).

Quando se discute o uso ético e responsável da IA, este é certamente um exemplo positivo.

Observação: enquanto escrevia este texto, a Peugeot também anunciou o sistema IBIS (Intelligent Battery Integrated System) para o e-3008. É uma bateria modular de íons de lítio otimizada por software. Embora a marca não mencione explicitamente a IA, o sistema melhora a eficiência energética em 10%, reduz o tempo de recarga em até 1 hora e diminui em 40 kg o peso do automóvel, o que a ajudou a declarar testes reais com 500 km de autonomia (WLTP). Vale ressaltar que a IA na Peugeot surgiu em assistentes de voz (ChatGPT desde 2024).

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