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Aumento de 15% nos gastos do SNS com fármacos em hospitais até setembro

Os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com fármacos nos hospitais aumentaram quase 15% entre janeiro e setembro, conforme
Aumento de 15% nos gastos do SNS com fármacos em hospitais até setembro

Os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com fármacos nos hospitais aumentaram quase 15% entre janeiro e setembro, conforme dados divulgados pelo Infarmed.

“Os custos do SNS com medicamentos continuam a crescer, refletindo o aprimoramento do acesso dos cidadãos aos serviços de saúde e à inovação no tratamento […]. Até setembro de 2025, foi observado um crescimento de 13,1% (+162 milhões de euros) no contexto ambulatório e de 14,9% (+257 milhões de euros) nos hospitais,” afirmou um comunicado do Ministério da Saúde, SNS e Infarmed — Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

O jornal Público informou neste sábado que os gastos com medicamentos em hospitais alcançaram, durante esse período, quase dois milhões de euros.

No período de janeiro a setembro, foram distribuídas 152 milhões de unidades de medicamentos nas farmácias comunitárias, um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2024.

Nos hospitais, o crescimento foi de 9%.

Esse aumento no uso é atribuído ao maior acesso aos serviços de saúde, à ampliação do número de beneficiários do SNS, à implementação de medidas de comparticipação e ao acesso a medicamentos inovadores, segundo o relatório.

Os dados sobre o crescimento da despesa não consideram todas as contribuições provenientes de devoluções ao SNS pela indústria farmacêutica, no âmbito dos contratos de financiamento.

Esses números só serão completamente verificados após dezembro, alertou.

Além disso, o acordo com a APIFARMA — Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica estabelece que, caso a taxa de crescimento da despesa líquida com medicamentos exceda 7% em relação ao ano anterior, a indústria assumirá uma contribuição adicional para mitigar esse aumento.

Por especialidade, o maior crescimento dos gastos nas Unidades Locais de Saúde (ULS) continua sendo na área da oncologia, com um aumento de 122,1 milhões de euros em comparação com o período anterior.

Destaca-se o aumento das despesas com o Pembrolizumab (21,6 milhões de euros), utilizado para diversos tipos de câncer.

Além disso, os custos do programa nacional de vacinação aumentaram em 27 milhões de euros em comparação com 2024.

Por outro lado, houve uma redução nos gastos com medicamentos para o tratamento de AR/Psoríase/DII, que diminuíram em 4,8 milhões de euros.

Essa queda é atribuída à introdução de um medicamento biossimilar à substância ustecinumab no mercado.

O aumento do uso e dos gastos no contexto ambulatório é impulsionado pelos medicamentos para as doenças mais prevalentes no país, como as cardiovasculares e diabetes.

A média de utilização de medicamentos genéricos em hospitais é de aproximadamente 56,9% em 2025.

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