A Assembleia Municipal do Funchal deu luz verde, de forma unânime, ao Plano de Ação Climática 2030, apresentado pela vereadora responsável pelo Ambiente, Nádia Coelho.

A vereadora enfatizou que os esforços para implementar este importante instrumento estratégico começaram em março de 2023, alinhando-se com a Lei de Bases do Clima. O plano visa preparar a cidade para os desafios trazidos pelas mudanças climáticas, sendo relevante não apenas do ponto de vista ambiental, mas também nas esferas social e econômica.

Conforme Nádia Coelho, o documento abrange múltiplos setores, como economia, educação, saúde, transporte, meio ambiente, florestas, conservação da natureza, energia, agricultura, segurança e administração local.

Entre os principais objetivos estratégicos, destacam-se a descarbonização, a adaptação do território e da população às mudanças climáticas e a incorporação das medidas no planejamento municipal, garantindo monitoramento contínuo.

O plano inclui 15 medidas prioritárias, subdivididas em 79 ações específicas, que abrangem áreas como mobilidade sustentável, eficiência energética, gerenciamento de riscos climáticos e preservação da biodiversidade.

O documento passou por consulta pública, sem que fossem recebidas contribuições adicionais. Contudo, foi amplamente discutido durante a “Funchal Climate Week”, em fevereiro de 2025, com a presença de especialistas tanto nacionais quanto internacionais.

A vereadora destacou que este é um compromisso do Município do Funchal “na construção de uma cidade mais resiliente, sustentável e em harmonia com os objetivos climáticos nacionais”.

Nesta assembleia, a última da atual legislatura, foi também aprovado, por unanimidade, o projeto de Regulamento do Concurso CIRCULAR. Este inovador instrumento da política cultural do Município tem como objetivo fomentar a circulação nacional e internacional do universo artístico e cultural do Funchal, com um financiamento anual de 60 mil euros e apoios de até 6 mil euros por projeto.