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Da China ao Planeta: o começo de uma nova configuração global?

Ao celebrarmos o 80.º aniversário do término da Segunda Guerra Mundial na China, observamos um claro exercício de poder manifestado
Da China ao Planeta: o começo de uma nova configuração global?

Ao celebrarmos o 80.º aniversário do término da Segunda Guerra Mundial na China, observamos um claro exercício de poder manifestado nas paradas militares.

A convocação de Xi Jinping a líderes, como os da Rússia e da Coreia do Norte, representa um segundo aspecto da exibição de poder regional e bélico, especialmente no que diz respeito ao armamento nuclear. O fortalecimento das conexões entre potências nucleares, com a China liderando, é um indicativo das transformações em curso.

A China, com seu extenso complexo industrial, mantém uma posição firme no mercado global, caracterizada por sua produção tecnológica em vários setores exportadores. Este papel como potência emergente no cenário internacional suscita reflexões, uma vez que a ordem tradicional entre os Estados Unidos e a Europa está sendo desafiada por novas potências, com a China na vanguarda.

Neste contexto, manifestos como a força militar e econômica da China, simbolizada pelo Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, evidenciam a resistência do país em relação à ordem internacional bipolar, adotando uma abordagem multipolar e buscando consolidar-se como uma grande economia no comércio global.

A globalização, que por longos períodos foi interpretada como a expansão da influência ocidental, agora acolhe um novo protagonista que influencia fluxos comerciais, financeiros e tecnológicos partindo da Ásia. A China utiliza as redes globais para ampliar sua presença e afirmar sua posição. Paralelamente, nações emergentes como a Índia, o Brasil, a Turquia e a África do Sul também começam a contestar a bipolaridade.

O crescente protagonismo da China, ao colaborar com o Sul Global, reforça estratégias voltadas para novas parcerias regionais e para o fortalecimento de laços industriais, políticos e econômicos que beneficiam o denominado “grande dragão asiático”.

Por fim, numa perspectiva de ganha-ganha, a China, de dentro para fora, manifesta claramente sua intenção de hegemonia em diversos aspectos, desafiando a arquitetura internacional clássica a que estamos habituados. Agentes internacionais como os EUA e a Europa devem refletir e compreender este mundo em transformação e a afirmação geopolítica atual, para evitar que o passado tenha que ser evocado como precaução para o futuro.

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