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Estudo ecológico determinará critérios do percurso do trem de alta velocidade em Gaia, esclarece IP

O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, afirmou hoje que o relatório da Comissão de Avaliação de Impacto
<p>Estudo ecológico determinará critérios do percurso do trem de alta velocidade em Gaia, esclarece IP</p>

O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, afirmou hoje que o relatório da Comissão de Avaliação de Impacto Ambiental “possui autoridade” no que diz respeito à linha ferroviária de alta velocidade em Gaia, incluindo a escolha da estação e as demolições necessárias.

Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre as demolições planejadas e a localização da estação em Gaia, após uma sessão de apresentação do consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto) realizada na Ordem dos Engenheiros da Região Norte, no Porto, Carlos Fernandes informou que “este assunto está atualmente sob análise pela Comissão de Avaliação de Impacto Ambiental”.

“Os estudos estão disponíveis, e existem possíveis otimizações que ainda estão em avaliação. O relatório será decisivo sobre essas questões. A Comissão de Avaliação é quem, efetivamente, determinará as ações a serem tomadas neste aspecto”, afirmou o representante da IP.

A questão em pauta é que o consórcio AVAN Norte formalizou, em 29 de julho, um contrato de concessão que contempla a estação em Gaia em Santo Ovídio, já prevista desde 2022 e com ligação a duas linhas de metrô, mas em outubro apresentou uma proposta para uma estação em Vilar do Paraíso, além de duas pontes distintas em vez de uma estrutura rodoviária e ferroviária sobre o Douro.

O traçado da linha também foi modificado, apresentando agora uma menor extensão em túnel (6,3 quilômetros) em comparação ao que foi projetado no Estudo Prévio (11,4 quilômetros), o que resulta em impactos na superfície, com 136 demolições propostas em Vila Nova de Gaia e no Porto, sendo 109 residências e 27 empresas, conforme relatado pela Lusa.

Quando questionado sobre as vantagens e desvantagens das duas localizações para a estação de Gaia – Santo Ovídio ou Vilar do Paraíso – o responsável salientou que, na fase do Estudo Prévio, desenvolvido pela IP, “a única solução viável” era uma estação subterrânea em Santo Ovídio.

“A concessionária, dentro dos parâmetros permitidos pelo contrato, realizou uma otimização no traçado e encontrou uma alternativa de estação em superfície, a cerca de dois mil metros, e a apresentou”, enfatizou.

Referindo-se a Santo Ovídio, “está mais próxima do centro e assegura a conexão ao metrô”, enquanto que Vilar do Paraíso “é uma estação em superfície, sob o aspecto operacional ferroviário pode ser mais interessante, [mas] a ligação ao metrô ainda não está garantida e deverá ser realizada”.

Carlos Fernandes destacou que a estação sugerida pelo consórcio “atende aos requisitos técnicos” estabelecidos pela IP, estando à espera do parecer ambiental até o fim do ano.

Ele reconheceu que “uma reprovação certamente causaria um atraso neste processo”.

O responsável ainda se concentrou, além das questões locais, no projeto da linha de alta velocidade como um todo, refutando a ideia de que a IP se sentisse pressionada.

A consulta pública do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) do segmento Porto-Oiã da linha de alta velocidade, que gerou controvérsia devido às alterações sugeridas, encerrou com 259 contribuições.

O Banco Europeu de Investimento informou à Lusa em setembro que financia a linha de alta velocidade com base na proposta que se alinha às especificações do concurso público.

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