Em um contexto em que a Comissão Europeia atende às solicitações dos fabricantes alemães e estende a vida útil dos automóveis com motores a combustão além de 2035, o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, afirma que existem segmentos nos quais é inviável pensar em um veículo moderno a preços competitivos, referindo-se a modelos utilitários, que tradicionalmente têm cerca de 4 metros de comprimento. Para o executivo, apenas os veículos elétricos serão economicamente viáveis nessa categoria, o que sugere a mesma limitação para os carros de porte pequeno (com 3,5 metros), com esses dois segmentos representando aproximadamente 20% do total de vendas.

A declaração de Schäfer sugere que não só o Polo a gasolina não terá uma nova versão, como também os atuais Audi A1, Skoda Fabia e Seat Ibiza, todos equipados com motores a combustão, provavelmente não terão sucessores que utilizem combustíveis fósseis. Assim, se esses modelos utilitários estão destinados ao fim, o mesmo deve ocorrer com os B-SUV, que são baseados na mesma plataforma e utilizam as mesmas mecânicas, incluindo o Seat Ibiza e o Arona.

ID. EVERY1. Este é o VW elétrico que será oferecido por apenas 20.000€

Além de reconhecer que o futuro dos utilitários a gasolina como o Polo é incerto, o CEO da VW comentou, em entrevista à publicação alemã Auto Motor und Sport, que a alternativa reside nos carros elétricos, antecipando que “o futuro nesse segmento é elétrico”. Vale lembrar que a VW já revelou que o ID.Polo, a versão elétrica do Polo, será lançado em 2026 a partir de 25.000€.

VW reformula veículos elétricos e o primeiro já esteve em Cascais

Além do ID.Polo, a fabricante alemã também lançará até 2027 outros modelos pequenos e elétricos, como uma possível versão a bateria do Lupo, cujo protótipo é conhecido como ID.Every1, e também o ID.Cross, que é outro protótipo que deve dar origem ao T-Cross elétrico, que recentemente esteve em Cascais.

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