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HomeEconomiaImported Article – 2025-12-06 13:35:04

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, rejeitou hoje a possibilidade de um “aumento significativo” na contribuição de Portugal para
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, rejeitou hoje a possibilidade de um “aumento significativo” na contribuição de Portugal para o financiamento da Ucrânia, apesar de ter destacado a necessidade de dois esquemas viáveis.

Ao ser questionado sobre se Portugal estaria disposto a apoiar a Ucrânia, mesmo que isso exigisse um aumento substancial da sua contribuição ao orçamento europeu, Rangel afirmou que as alternativas consideradas não contemplam um “aumento considerável ou significativo da contribuição portuguesa”.

“Neste momento, existem duas opções possíveis para o financiamento futuro da Ucrânia a médio prazo – não se trata apenas de uma necessidade imediata, embora o financiamento urgente seja imprescindível. Uma delas envolve os ativos russos imobilizados e a outra diz respeito a uma dívida comum”, explicou, em declarações à Lusa e à SIC em Nova Iorque, durante um evento que celebra os 70 anos de Portugal nas Nações Unidas.

“Portanto, em princípio, nenhuma delas deve implicar um aumento, digamos, significativo ou considerável da contribuição de Portugal. Contudo, ambos os esquemas exigem rigorosos requisitos legais, e por isso estamos trabalhando intensamente em uma das soluções, em colaboração com a Comissão Europeia e os demais Estados-membros”, destacou.

O ministro garantiu que Portugal está firme ao lado da Ucrânia e está claramente alinhado com a União Europeia e os países da NATO nessa questão.

O primeiro-ministro também afirmou hoje que a construção de uma solução de paz “justa e duradoura” para a Ucrânia envolve “a segurança comum da Europa”, antecipando que poderão surgir novidades até ao próximo Conselho Europeu.

No debate preparatório para o Conselho Europeu, programado para 18 e 19 de dezembro de 2025, que inclui a questão do apoio financeiro à Ucrânia, Luís Montenegro ressaltou que essa reunião será uma das mais cruciais para “o futuro da Europa nos próximos anos”.

Embora reiterando a posição de apoio de Portugal à Ucrânia em termos políticos, militares e financeiros desde o início, o deputado do PS, João Torres, questionou Luís Montenegro sobre uma das opções discutidas para financiar a Ucrânia — o acesso aos ativos russos congelados na Europa — que ainda enfrenta oposição do governo belga. Contudo, o primeiro-ministro não respondeu diretamente à pergunta, sublinhando apenas a “grande convergência” entre o Governo e o PS nos temas abordados no Conselho Europeu.

Na quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou um plano de financiamento de dois anos para a Ucrânia, mas uma das opções consideradas — o acesso aos ativos russos congelados na Europa — ainda enfrenta resistência do governo belga.

A Bélgica abriga a financeira Euroclear, que detém cerca de 210 mil milhões de euros dos ativos, de um total de 235 mil milhões de euros no espaço da União Europeia.

Quanto às negociações de paz em andamento, lideradas pelos Estados Unidos, Paulo Rangel afirmou hoje que Portugal tem a “convicção de que não pode haver uma negociação de paz sem que a Ucrânia esteja em pé de igualdade com a Rússia”.

Além disso, “não pode haver uma negociação de paz sem a participação dos países da União Europeia ou da Europa nas matérias que lhes dizem respeito, (…) e quando se trata de questões que possam ter implicações militares, a própria NATO deve estar envolvida”, defendeu.

“Portugal está claramente alinhado. Portanto, não estamos a agir isoladamente. Devo ressaltar que o primeiro-ministro, eu e o ministro da Defesa mantemos contato constante com os nossos parceiros. Eu diria que neste momento, em que estamos numa fase crucial, as atualizações ocorrem quase diariamente. Todos os dias, fazemos questão de nos concentrar nesse assunto e alinhar as nossas posições com os aliados”, reconheceu.

Os negociadores ucranianos e norte-americanos se reunirão novamente hoje em Miami, nos Estados Unidos, para prosseguir a discussão sobre o plano de Washington para encerrar a guerra na Ucrânia.

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