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Incêndios: Análise da “atitude passiva” do Executivo e BE ressalta “ausência de entendimento

Siga o nosso blog ao vivo sobre a situação dos incêndios O parlamentar Paulo Muacho, do Livre, criticou na última
Incêndios: Análise da “atitude passiva” do Executivo e BE ressalta “ausência de entendimento

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O parlamentar Paulo Muacho, do Livre, criticou na última sexta-feira a “atitude reativa” do Governo em relação aos incêndios e afirmou que a ministra da Administração Interna se encontra em uma posição vulnerável, enquanto o BE destacou a “falta de compreensão” por parte do executivo.

“É imprescindível que o Governo abandone essa postura reativa em relação a esta circunstância. Precisamos entender o que está sendo feito para aprimorar o combate aos incêndios e a prevenção, […] além de perguntar por que o Governo também demora a convocar a Comissão Nacional de Proteção Civil e é necessário saber o que está sendo feito no terreno quando os incêndios são controlados, especialmente em termos de estabilização de emergência dos solos”, afirmou.

Ao falar com jornalistas na Assembleia da República, o parlamentar defendeu que “quando ocorrências desse tipo acontecem, os ministros ficam sempre vulneráveis”.

“Lamentamos a perda de vidas humanas, estamos com habitações em perigo, comunidades em risco, áreas protegidas queimando, e temos uma situação que é de calamidade, na qual é evidente que há uma falha na resposta do Estado, e isso, por consequência, fragiliza a ministra, o Governo e a confiança que as pessoas têm nas ações do Estado”, sustentou.

Indagado se a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, possui condições para permanecer no cargo, o deputado afirmou que essa “é uma análise que a própria ministra deverá realizar”, reiterando a necessidade de resolver os problemas em vez de adotar apenas uma “postura reativa”.

Ele também enfatizou que o Governo deveria ter acionado “todos os recursos” disponíveis para a resposta aos incêndios e sugeriu que a declaração de situação de calamidade “pode ser benéfica” devido às “possibilidades legais que oferece ao Governo”.

Sobre os apoios anunciados pelo executivo na quinta-feira, o Livre solicitou que estes sejam implementados “o mais rápido possível, com comunicaçãos claras e objetivas, envolvendo os municípios e os líderes locais que entendem bem a região, e com a mínima burocracia possível”.

Paulo Muacho anunciou que o Livre apresentou propostas nesta sexta-feira, entre as quais a valorização da profissão de bombeiro como uma profissão de desgaste rápido, e a criação de “uma carreira profissional para bombeiros nas associações humanitárias de bombeiros”.

Também em declarações aos jornalistas no parlamento, a líder do BE, Mariana Mortágua, acusou o Governo de “falta de sensibilidade em relação ao sofrimento das pessoas devido aos incêndios”, acrescentando que a “resposta aos incêndios, a preparação, a organização e ativação dos recursos foi tardia”.

Mariana Mortágua também solicitou que os “apoios cheguem às comunidades em tempo hábil”, lamentando a preocupação do governador com a “contagem numérica das medidas”.

“Na ânsia de contabilizar cada vez mais medidas, algumas que nem sequer fazem sentido, como a questão das taxas moderadoras, que já não são cobradas, mas que são apresentadas como uma grande benesse para a população”, criticou.

Em um comunicado enviado às redações, o deputado do JPP reconheceu a necessidade de apoios para “aqueles que perderam quase tudo”, mas lamentou a ausência de medidas preventivas.

Filipe Sousa afirmou que o governo “continua a reagir à tragédia em vez de antecipá-la” e considerou que “se não houver coragem para investir na prevenção, no próximo ano estaremos novamente contando casas destruídas, empregos perdidos e vidas humanas ceifadas pelo fogo”.

Em resposta à Lusa, o PAN argumentou que as medidas anunciadas “podem ser vistas como uma distração para a inércia do Governo” no combate aos incêndios, e defendeu que os apoios à população sejam “mais rápidos e menos burocráticos”.

O partido também lamenta que o governo encare a floresta “apenas sob a ótica econômica”, defendendo um investimento na floresta nativa, e critica o atraso na ativação do mecanismo europeu de proteção civil e a recusa do Governo em declarar situação de calamidade, lembrando as mortes de pessoas e animais, além da devastação de milhares de hectares de floresta.


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