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Intenso exame a Moedas será em 12 de outubro

O secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, afirmou que a principal avaliação política sobre a tragédia do elevador da
Intenso exame a Moedas será em 12 de outubro

O secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, afirmou que a principal avaliação política sobre a tragédia do elevador da Glória, em Lisboa, ocorrerá nas eleições autárquicas de 12 de outubro, reiterando que não pretende pedir a demissão de Carlos Moedas.

José Luís Carneiro assim se posicionou mais uma vez ao lado de Alexandra Leitão, dissociando-se do discurso de Pedro Nuno Santos, que já solicitou a renúncia de Carlos Moedas em duas ocasiões, a respeito das repercussões políticas do incidente no Elevador da Glória.

“Considero que Alexandra Leitão tem demonstrado uma gestão admirável deste processo”, destacou o secretário-geral do PS, enfatizando que a atual candidata do PS à Câmara de Lisboa respeitou o luto e que, após esse período, estará apta a discutir as responsabilidades políticas, em colaboração com os vereadores municipais. “Esse é o espaço adequado para examinar a atuação do presidente da Câmara”, ressaltou Carneiro.

“A candidata tem mostrado, e isso tem sido reconhecido por muitos, um grande senso de responsabilidade ao honrar um tempo de quietude, dor e luto. É natural que a avaliação aconteça. A partir de agora, em termos de sede da câmara municipal e da candidata à Câmara Municipal [Alexandra Leitão], é preciso realizar essa avaliação. Porém, ela será feita no dia 12 de outubro. Esse será o verdadeiro exame político”, afirmou.

Essa não tem sido a visão de Pedro Nuno Santos. O ex-líder do PS já exigiu em duas oportunidades a saída de Carlos Moedas, indo contra as diretrizes estabelecidas por Alexandra Leitão e José Luís Carneiro. No sábado, em uma publicação nas suas redes sociais, Pedro Nuno deixou um alerta interno.

“A direita, nos partidos e na mídia, nos elogia quando somos ‘sóbrios’ e ‘moderados’ nas críticas. Em outras palavras, quando somos ‘bem comportados’ com eles. Infelizmente, há quem na esquerda esteja tão acostumado a receber elogios da direita que já não consegue viver sem isso. Nossos adversários políticos e seus apoiadores gostariam que permanecêssemos em silêncio, mas não podemos conceder-lhes esse favor.”

*Com Miguel Pinheiro Correia

Pedro Nuno adverte o PS: “Infelizmente, há quem se tenha viciado nos elogios da direita”