
Margarida Silva conquistou a medalha dourada, neste domingo, nos 800 metros durante os Jogos Surdolímpicos de Tóquio 2025. A atleta lusa manifestou grande contentamento com sua performance, especialmente porque ainda nutria um leve ressentimento em relação à prata obtida nos 1500 metros.
“A medalha de prata já era uma conquista sonhada, mas a de ouro é indescritível. Admito que saí com um certo descontentamento dos 1.500 metros, pois senti que poderia ter vencido se não houvesse perdido a sapatilha. Nesta competição, só pensava em resistir até cruzar a linha de chegada”, declarou ao término da corrida, conforme mencionado pela Lusa.
A atleta explicou sua jornada até ingressar no projeto surdolímpico.
“Quando decidi aceitar minha surdez, foi para diminuir a pressão durante as competições. As coisas não estavam fluindo bem na minha carreira no atletismo. Nos últimos 15 meses, fiz parte do projeto e passei por um processo de reabilitação. Essas medalhas têm um significado especial, pois simbolizam a recuperação e o correr com saúde e alegria”, comentou.
Vale lembrar que Margarida Silva conquistou a quinta medalha para Portugal nesta edição dos Jogos Surdolímpicos, além de estabelecer um novo recorde na distância com um tempo de 2:10.50.
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