Um pai desembolsou 65,9 euros para que seu filho de 13 meses pudesse se sentar em uma cadeira apropriada para crianças em um restaurante em Narbona, na França. De acordo com o ‘Huffington Post’, ao chegar ao local sofisticado, foi informado à família sobre a obrigatoriedade de adquirir um menu completo para adultos para a criança desde a entrada.

Ao chegarem ao local, o casal estava com o filho Gabriel, de apenas 13 meses, e a recepcionista explicou que o bebê não poderia ficar à mesa sem o pagamento do menu adulto. A conversa foi direta: “Não é um brinquedo, é uma pessoa, portanto conta como um ser humano. Se não quiser pagar a mais, precisará segurá-lo no colo.”

Embora tenha contestado a exigência por considerá-la “uma regra sem lógica”, o pai acabou aceitando a condição devido à reserva já efetuada e à alta demanda do restaurante.

Política de preços: bebês tratados como adultos

Conforme o artigo, o restaurante informa em seu site que todas as pessoas, independentemente da idade, são consideradas adultas no momento da reserva, não oferecendo tarifas reduzidas para crianças.

Essa regra se aplica a bebês que desejam ocupar um assento à mesa, e não apenas ficar no colo de um adulto.

Reações nas redes sociais e no setor

A situação se tornou viral, gerando uma série de comentários negativos nas redes sociais, com muitos considerando a política “ridícula” ou “desumana” – a maioria dos usuários expressou apoio à família.

Apesar do acontecido, o pai elogiou a atenção dos funcionários e reconheceu que a questão estava na política da casa, afirmando: “A equipe foi muito gentil, embora a situação tenha estragado a comemoração”.

Esse caso levanta reflexões sobre as práticas de tarifas em restaurantes de alto padrão e como as regras para crianças e bebês são estabelecidas em locais onde se paga. Para muitos consumidores, o uso de uma cadeira para bebê deveria ser acompanhado de tarifas menores ou até mesmo isenção, mas o referido estabelecimento optou por adotar o mesmo valor para todas as pessoas à mesa.

Em resumo, a ocorrência destacou a importância de esclarecer as condições de reserva, especialmente em ambientes onde crianças participam das refeições e são tratadas da mesma forma que os adultos nas contas finais.