
O chefe do governo israelense, Benjamin Netanyahu, declarou esta manhã que seguirá se empenhando para “recuperar” todos os reféns, após a soltura, na noite de terça-feira, da pesquisadora russo-israelita Elizabeth Tsurkov, sequestrada no Iraque em março de 2023.
“Continuaremos a lutar com vigor e determinação até que todos os nossos reféns sejam recuperados, sejam eles vivos ou não”, afirmou Netanyahu em um comunicado, onde comentou ter tido uma “conversa emocionada” com a mãe e a irmã de Tsurkov.
“Graças ao trabalho do coordenador para reféns e desaparecidos, o brigadeiro-general Gal Hirsch, que se estendeu por vários meses, e após incessantes esforços, conseguimos a sua liberação”, acrescentou.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também expressou sua gratidão a todos os que participaram de sua libertação, especialmente ao presidente dos EUA, Donald Trump.
“O fim do pesadelo dela e sua libertação é uma notícia verdadeiramente maravilhosa”, disse Herzog em uma declaração, mencionando os 48 reféns que “ainda estão cruelmente retidos no inferno do cativeiro em Gaza.”
O presidente americano, Donald Trump, anunciou na terça-feira a soltura desta estudante da Universidade de Princeton, que foi sequestrada pela milícia Kata’ib Hezbollah, detalhando que ela já estava na Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.
“É com prazer que informo que Elizabeth Tsurkov (…) foi liberada pela Kata’ib Hezbollah e está segura na Embaixada dos Estados Unidos no Iraque, após ter sido torturada durante muitos meses”, publicou Trump em sua conta no Truth Social.
“Após intensos esforços de nossos serviços de segurança durante meses, anunciamos a libertação da cidadã russa Elizabeth Tsurkov”, escreveu o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, na plataforma X.
Israel confirmou o desaparecimento de Tsurkov em julho de 2023, assegurando que a cidadã israelo-russa estava sob a custódia da milícia xiita conhecida como Brigadas do Hezbollah, apesar de o grupo ter sugerido que não tinha participação no sequestro.
Embora as Brigadas do Hezbollah não tenham reivindicado seu rapto, uma fonte vinculada ao grupo informou à agência de notícias francesa AFP que Tsurkov “foi libertada sob certas condições, sendo a mais relevante facilitar a retirada das forças americanas sem confrontos e evitar qualquer conflito no Iraque”.
“Ela foi solta, não resgatada. Nenhuma operação militar foi realizada para a libertá-la”, acrescentou a mesma fonte.
A viagem de Tsurkov quando foi sequestrada não era a primeira ao Iraque; seu intuito era realizar pesquisas de campo para seu doutorado na Universidade Americana de Princeton. É provável que tenha ingressado no país com um passaporte russo em março de 2023.
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