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Nova Interrupção: Associação convoca paralisação de profissionais de saúde de 16 horas para a próxima sexta

O Sindicato dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou hoje uma paralisação nacional dos profissionais de enfermagem para a próxima sexta-feira,
<p>Nova Interrupção: Associação convoca paralisação de profissionais de saúde de 16 horas para a próxima sexta

O Sindicato dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou hoje uma paralisação nacional dos profissionais de enfermagem para a próxima sexta-feira, com duração de 16 horas, entre as 08:00 e as 24:00, como forma de pressionar o Governo a atender as reivindicações da categoria.

Segundo Carlos Ramalho, presidente do Sindepor, a decisão de realizar a greve foi tomada após meses sem progresso nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O líder do sindicato ressaltou que o Sindepor, aliado à União Geral de Trabalhadores (UGT) e à Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), não promovia uma greve há mais de dois anos, sempre priorizando o caminho da negociação.

Carlos Ramalho afirmou que o Governo havia prometido iniciar as negociações em janeiro, mas só fez isso em junho, apresentando propostas que ele considerou “totalmente irrazoáveis”.

“Não havia alternativa a não ser rejeitá-las”, afirmou, indicando que a precarização e a mudança nos horários de trabalho são questões centrais.

Entre as reclamações estão a implementação da bolsa de horas e da adaptabilidade, que, conforme o líder, “comprometem gravemente a vida pessoal e familiar dos enfermeiros, que ficam sem saber com o que podem contar”. Além disso, as horas extras não seriam remuneradas, servindo apenas para compensação futura.

“Isso não representa um avanço, mas sim um retrocesso significativo”, criticou.

Outro fator que impulsiona a greve é o modelo de avaliação de desempenho aplicado aos enfermeiros, considerado inadequado.

“Precisamos de uma avaliação que recompensa e valoriza os que realmente se dedicam. Não é isso que ocorre. O sistema é muito complexo, dificultando o cumprimento de prazos e prejudicando os trabalhadores”, destacou.

O presidente do Sindepor também frisou a falta de reconhecimento da enfermagem como uma profissão desgastante, além da ausência de compensação pelos riscos e pelas dificuldades da atividade.

“Há 30 anos, tínhamos esse reconhecimento. Hoje, o Governo se recusa até a discutir sobre o tema e, ao contrário, pretende aumentar a idade de aposentadoria”, lamentou.

Apesar da greve, o dirigente assegurou que os serviços mínimos serão mantidos, especialmente nas áreas críticas como urgência, emergência, oncologia, transplantes e hemoterapia.

“Somos pessoas responsáveis e buscamos executar as coisas de maneira séria, para que a greve sirva como um protesto, mas sem causar grandes prejuízos àqueles que são mais vulneráveis”, garantiu.

O sindicalista concluiu que a greve de 16 horas é “um primeiro sinal de descontentamento” e que, se necessário, novas mobilizações poderão ser organizadas.

A greve do Sindepor ocorre após a greve geral marcada para a quarta-feira, 11 de dezembro, cuja participação os profissionais são incentivados a apoiar.

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