
O Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que o Hamas “aceitou algumas propostas significativas”, enquanto ocorrem negociações indiretas no Egito para pôr fim ao conflito que dura há dois anos em Gaza.
“Acredito que as conversações estão a andar muito bem e que o Hamas concordou com certos pontos cruciais”, destacou o líder republicano durante uma coletiva na Sala Oval.
“É certo que teremos um entendimento sobre Gaza, estou bastante otimista quanto a isso”, completou.
O veterano político de 79 anos observou, entretanto, que possui “limites” nas discussões atuais, embora não tenha detalhado quais seriam.
Ele negou ainda informações da mídia que afirmavam que tinha criticado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por adotar uma postura excessivamente negativa, afirmando que, na verdade, o líder israelita estava “muito otimista” sobre o andamento das negociações.
Israel e o movimento Hamas iniciaram hoje, no Egito, diálogos indiretos sobre a proposta do Presidente americano.
Nas reuniões realizadas em uma estância balnear no Sinai, os encontros indiretos acontecem na véspera do segundo aniversário do ataque do Hamas a Israel, que deu início à ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, e visam discutir o plano de Trump, que inclui um cessar-fogo no território palestiniano e a soltura dos reféns ainda capturados pelo grupo extremista.
Os emissários dos EUA encarregados de implementar o plano apresentado por Trump em 29 de setembro participarão das negociações.
O plano de 20 pontos anunciado por Trump na semana passada busca encerrar dois anos de conflito na Faixa de Gaza.
O documento prevê a transferência da administração de Gaza para um grupo de tecnocratas palestinianos independentes, que assumirá a gestão dos serviços públicos e das municipalidades, sob a liderança de um Comité de Paz que será presidido por Trump e incluirá também o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O conflito em Gaza teve início com ataques ao território israelita, liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, resultando em aproximadamente 1.200 mortes e mais de 200 reféns.
A resposta de Israel já ocasionou mais de 67 mil mortes e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza (sob supervisão do Hamas), que são considerados verídicos pela ONU.
A ofensiva israelita destruiu quase todas as infraestruturas em Gaza e resultou na deslocação forçada de centenas de milhares de habitantes.
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