O QS Business Masters Ranking 2025, realizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), revelou quais são os mestrados mais destacados no cenário global. Este ranking inclui diversos programas de instituições portuguesas.

O mestrado em Gestão Internacional CEMS (CEMS MIM), da qual a Nova SBE é o único membro em Portugal desde 2008, alcançou a quarta posição mundial entre 235 programas avaliados. Com uma pontuação total de 92,7 (em 100), o programa CEMS apresentou um desempenho notável, especialmente nos indicadores Value for Money (onde obteve o primeiro lugar, com uma pontuação máxima de 100 em 100) e Employability (onde, com 89,5, alcançou a nona posição).

Com quatro sub-indicadores com pontuação máxima de 100 (impacto da pesquisa, retorno, percentual de alunos internacionais e equilíbrio de gênero entre os alunos) e 99,9 em outros dois (retorno sobre investimento e percentual de docentes internacionais), o programa de Gestão Internacional CEMS teve notas consistentemente superiores à média global em todos os grupos de indicadores. Destaca-se a nota de 89,1 no critério de Liderança Inovadora (média global de 50,4), 87 em Resultados de Antigos Alunos (média global de 48,9) e 85,1 em Diversidade (média global de 64).

A CEMS é uma Aliança formada por 33 das melhores universidades do mundo, 70 corporações multinacionais e uma ativa rede de mais de 20.000 Alumni, que compartilham experiências em um programa coordenado de mestrado em Gestão Internacional. A Nova SBE é a única instituição de ensino em Portugal que oferece o mestrado em Gestão Internacional CEMS (CEMS MIM).

O mestrado em Gestão da Nova SBE ocupa a 39ª posição, enquanto o mestrado em Finanças está classificado em 50ª, ambos sob a liderança da HEC Paris.

Por terceiro ano consecutivo, os mestrados em Gestão, Finanças e Marketing da Católica Porto Business School estão presentes nos QS Business Masters Rankings, ocupando as posições (151-200), (201) e (151), respectivamente.

A Católica Porto Business School se destaca nos indicadores de “Diversidade”: o mestrado em Gestão pela forte diversidade de gênero entre alunos e professores; o programa de Marketing pela diversidade internacional de seus estudantes; e o mestrado em Finanças também demonstra evolução na diversidade de gênero entre o corpo docente.

Outro aspecto importante é o “Value for Money”, onde, por exemplo, o mestrado em Gestão apresentou resultados acima da média, confirmando a excelente relação entre o investimento feito e os retornos profissionais esperados para os graduados.

Além dessas características, os três programas mostraram melhorias em suas pontuações absolutas em comparação com anos anteriores, evidenciando o progresso contínuo da Católica Porto Business School e o avanço dos programas em várias áreas, incluindo aquelas relacionadas à empregabilidade dos estudantes.

A Católica Lisbon School of Business and Economics registrou o seu mestrado em Gestão na faixa de 111-120 do ranking, ao lado do ISCTE-IUL, que ocupa a mesma classificação. O mestrado em Finanças da Católica Lisbon School of Business and Economics se posiciona entre 131-140, enquanto o mestrado em Marketing alcança a faixa de (91-100).

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) também se destacou mais um ano, com quatro mestrados: o de Marketing e o de Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão, ambos no intervalo 101-150, o mestrado em Gestão entre 131-140, e o mestrado em Finanças na faixa de 151-200.

No contexto nacional, a FEP é particularmente relevante com o mestrado em Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão conquistando a segunda posição e o mestrado em Marketing se posicionando entre os 2-3 lugares.

Este ranking avalia cinco dimensões principais: empregabilidade dos graduados, posições ocupadas por ex-alunos, diversidade do corpo acadêmico e discente, lideranças em pesquisa (avaliadas pela reputação acadêmica e produção científica) e, ainda, o value for money, que relaciona o custo do programa com a evolução salarial dos graduados.

A avaliação da QS é pautada não apenas em dados fornecidos pelas instituições, mas também na percepção do mercado e da comunidade acadêmica internacional. No total, foram consideradas as respostas de mais de 36 mil empregadores e 39 mil acadêmicos ao redor do globo.