
Desde o início de 2025, Portugal contabilizou 20 casos de sarampo, sendo nove em indivíduos que não foram vacinados, conforme anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS) nesta terça-feira.
“De 1 de janeiro a 30 de novembro de 2025, foram identificados 20 casos de sarampo em Portugal”, informa a DGS. Um desses casos ocorreu na região Centro, enquanto 19 foram relatados na área de Lisboa e Vale do Tejo, todos reconhecidos como importados ou vinculados a casos importados”, afirma a DGS em um relatório solicitado pela agência Lusa.
Conforme os dados da DGS, 15 dos casos confirmados referem-se a adultos com idades entre 20 e 45 anos, enquanto cinco são crianças com idades que variam de 5 meses a 6 anos.
Ainda que Portugal mantenha “uma taxa de vacinação contra o sarampo bastante alta”, a DGS alerta que a entrada de casos importados poderá continuar. Contudo, a DGS ressalta que surtos de “grande escala” não são esperados.
A entidade de saúde menciona que está atenta à crescente resistência à vacinação em diversos países, um fenômeno que pode aumentar a disseminação de doenças que podem ser prevenidas, incluindo o sarampo.
“A DGS está em constante monitoração da situação epidemiológica na Europa e no mundo, garantindo também uma comunicação eficaz com os profissionais de saúde em Portugal, enfatizando a necessidade de manter um elevado nível de suspeição em relação a casos suspeitos e a importância de notificá-los”, destaca.
Segundo o Relatório Anual 2024 do Programa Nacional de Vacinação, a cobertura da 1ª dose da vacina VASPR alcançou 99% entre as crianças que completaram 2 anos em 2022, enquanto a 2ª dose atingiu 96% entre as crianças que chegaram aos 6 anos em 2018.
“A DGS enfatiza que a proteção da população depende da manutenção de altas taxas de vacinação, reforçando a importância da adesão contínua ao PNV. As vacinas são seguras e a maneira mais eficaz de proteção contra doenças que podem ser prevenidas por vacinação”, enfatiza.
O sarampo se manifesta inicialmente com febre alta, tosse, rinite e conjuntivite, progredindo para uma erupção cutânea característica. Embora a maioria dos casos seja leve, complicações graves como pneumonia, encefalite e até morte podem ocorrer, principalmente em pessoas não vacinadas.
Em caso de suspeita da doença, a DGS recomenda contatar imediatamente a linha SNS24 (808 24 24 24).
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