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Tribunal austríaco nega soltura antecipada de Josef Fritzl, o ‘monstro de Amstetten’

Um tribunal regional na Áustria rejeitou nesta segunda-feira a solicitação dos advogados de Josef Fritzl, conhecido como o ‘monstro de
Tribunal austríaco nega soltura antecipada de Josef Fritzl, o ‘monstro de Amstetten’

Um tribunal regional na Áustria rejeitou nesta segunda-feira a solicitação dos advogados de Josef Fritzl, conhecido como o ‘monstro de Amstetten’, que foi condenado à prisão perpétua por manter sua filha em cativeiro e abusar dela por 24 anos, alegando que a libertação antecipada seria justificada pela sua idade avançada de 90 anos.

Conforme informou um porta-voz à agência DPA, a corte de Krems decidiu não aceitar o pedido, ressaltando que Fritzl não possui uma rede social para a qual retornar, caso fosse libertado. Ademais, o tribunal advertiu que o condenado ainda demonstra uma atitude hostil em relação a certos membros de sua família.

O caso, que escandalizou não apenas a Áustria, mas o mundo inteiro, remonta a 1984, quando Fritzl confinou sua filha, com apenas 18 anos na época, em um cômodo isolado no porão de sua casa em Amstetten. Ele a manteve em cativeiro por mais de duas décadas, submetendo-a a abusos repetidos. A jovem deu à luz sete filhos, um dos quais faleceu, enquanto o restante da família permanecia inconsciente dos abusos.

A verdade veio à tona em 2008, quando Fritzl levou uma das crianças, nascida durante o cativeiro, a um hospital. Os médicos solicitaram que a mãe estivesse presente, e ela acabou revelando toda a horrenda história de abuso e encarceramento.

A Justiça austríaca já havia negado outros pedidos de liberdade antecipada de Fritzl, embora tenha permitido sua transferência de um hospital psiquiátrico para uma penitenciária comum, ao considerar que ele não representava mais uma ameaça que justificasse sua permanência em um centro de tratamento especializado.

O tribunal reiterou que, apesar da idade avançada do infrator, a gravidade dos crimes cometidos e a ausência de um ambiente social seguro justificam sua continuidade na detenção perpétua.

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