
Papa Leão XIV recorda os 174 mártires reconocidos em Espanha e França
Cidade do Vaticano, 14 de dezembro de 2025 (Ecclesia) – O Pontífice expressou hoje sua “profunda angústia” em relação ao reinício dos conflitos na República Democrática do Congo (RDC).
Leão XIV pediu às partes envolvidas no conflito no leste da RDC que “terminem todas as formas de violência e busquem um diálogo construtivo, respeitando os acordos de paz em andamento”.
Diante de milhares de fiéis que se reuniram na Praça de São Pedro, o Papa também ressaltou as cerimônias de beatificação que aconteceram no último sábado em Jaén (Espanha) e em Paris (França), onde 174 vítimas de perseguições religiosas no século XX foram reconhecidas como mártires.
Em Jaén, foram beatificados o padre Manuel Izquierdo e 58 de seus companheiros, assim como o padre Antonio Montañés Chiquero e 64 colegas, que foram mortos devido ao “ódio à fé” durante a perseguição religiosa entre 1936 e 1938 na Espanha.
O cardeal Marcello Semeraro, chefe do Dicastério para as Causas dos Santos, presidiu a cerimônia em nome do Papa, enfatizando que esses novos beatos não foram “heróis ou lutadores por ideais”, mas sim testemunhas que suportaram sofrimento “por amor à verdade e à justiça”.

Em Paris, na Catedral de Notre-Dame, o cardeal Jean-Claude Hollerich presidiu a beatificação de 50 mártires do Apostolado Católico na Alemanha (sacerdotes, religiosos, seminaristas e leigos), que foram mortos durante o regime nazista entre 1944 e 1945.
A maioria desses novos beatos, a um grupo predominantemente jovem entre 20 e 35 anos, se ofereceu para apoiar espiritualmente os franceses deportados para trabalho forçado na Alemanha, criando “oásis de paz em meio ao inferno dos campos de concentração”, de acordo com o cardeal jesuíta, conforme relatado pelo portal ‘Vatican News’.
OC
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