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«Cruz de Cristo é a suprema revelação da existência», afirma Leão XIV a devotos do Jubileu.

O Papa liderou a audiência especial durante o Ano Santo Foto: Lusa/EPA Cidade do Vaticano, 06 de setembro de 2025
«Cruz de Cristo é a suprema revelação da existência», afirma Leão XIV a devotos do Jubileu.

O Papa liderou a audiência especial durante o Ano Santo

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 06 de setembro de 2025 (Ecclesia) – Hoje, o Papa conduziu uma audiência pública extraordinária em comemoração ao Jubileu da Igreja Católica, incentivando os fiéis de todas as partes do mundo a colocarem a fé em primeiro plano em suas vidas.

Na Praça de São Pedro, diante de milhares de participantes, ele declarou: “A Cruz de Jesus representa a maior revelação da existência, o valor que transforma todos os outros valores”.

Leão XIV percorreu a área em um carro aberto por vários minutos e expressou seu desejo de que este Jubileu seja “um período de renovação espiritual, reacendendo a esperança no perdão dos pecados, na graça divina e na vida eterna”.

O Vaticano informou esta semana que 24 milhões de peregrinos visitaram Roma desde o início do Ano Santo, convocado por Francisco, e que a Igreja Católica agora está sob a liderança de Leão XIV.

O Jubileu, originado no conceito de ano sabático judaico, representa um “perdão universal, uma indulgência acessível a todos e uma oportunidade de renovar a conexão com Deus e com o próximo”.

Essa indulgência envolve atos de penitência, como peregrinações e visitas a locais sagrados.

O Papa Bonifácio VIII estabeleceu, em 1300, o primeiro Ano Santo, que passou a ser celebrado a cada cem anos, depois de maneira quinquenal e, por fim, estabelecido a cada 25 anos.

Na sua reflexão de hoje, o Papa concentrou-se na temática da esperança, ressaltando a importância de “olhar além do superficial”.

Foto: Vatican Media

Ele mencionou Santa Helena, mãe do imperador Constantino, famosa por sua conversão ao cristianismo e sua jornada à Terra Santa, onde identificou o local da crucificação de Jesus Cristo.

“Quantas outras coisas ela poderia ter feito como imperatriz! Que lugares nobres teriam suas preferências em vez da distante Jerusalém. Quantas honras e prazeres da corte poderiam tê-la atraído. Assim como ela, também nós, irmãos e irmãs, podemos nos acomodar nas posições que alcançamos e nas riquezas, sejam elas grandes ou pequenas, que nos proporcionam segurança”, refletiu.

Leão XIV homenageou uma santa que “sempre exerceu a caridade, sem esquecer os mais humildes”.

“Cuidar do próprio coração exige esforço, é a tarefa mais importante”, destacou.

Ao final da audiência jubilar, o Papa mencionou a celebração da Natividade da Virgem Maria (8 de setembro), convocando os peregrinos a “continuar sempre, assim como Maria, pelos caminhos do Senhor”.

OC

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