Cidade do Vaticano, 13 de outubro de 2025 (Ecclesia) – O Dicastério para a Doutrina da Fé divulgou hoje a seleção de cinco magistrados independentes encarregados de julgar o caso de Marko Ivan Rupnik, artista e ex-membro da Companhia de Jesus.
As acusações envolvem alegações de abusos psicológicos e sexuais praticados contra várias mulheres consagradas.
“O grupo de juízes é formado por mulheres e clérigos que não estão ligados ao Dicastério para a Doutrina da Fé, nem ocupam qualquer função nos Dicastérios da Cúria Romana”, informa o comunicado enviado à imprensa.
Conforme declarado pelo Vaticano, essa medida busca “assegurar, como em qualquer tribunal, a autonomia e a independência do referido órgão”.
No dia 27 de outubro de 2023, o Papa Francisco delegou ao Dicastério para a Doutrina da Fé a responsabilidade de investigar o caso, após decidir “anular a prescrição para possibilitar a realização de um julgamento”.
Essa decisão foi tomada após a Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores ter apontado “sérios problemas” na gestão do caso do sacerdote, lamentando a “falta de apoio às vítimas”.
Em junho de 2023, a Companhia de Jesus informou que o padre Marko Ivan Rupnik havia sido expulso devido à “recusa recorrente” em “cumprir o voto de obediência”.
O artista, originário da Eslovênia, enfrenta acusações de abusos psicológicos e sexuais por parte de nove religiosas, com casos que remontam à década de 1990 na Comunidade Loyola de Ljubljana.
OC
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