
Papa Leão XIV acolheu delegações que participaram da celebração de canonizações
Cidade do Vaticano, 20 de outubro de 2025 (Ecclesia) – O Papa fez um apelo à união do povo venezuelano durante a audiência com as delegações que estiveram presentes nas canonizações deste domingo, incluindo as dos primeiros santos da nação sul-americana.
“Que todos os venezuelanos se unam e reconheçam-se como filhos e irmãs da mesma terra, refletindo sobre o presente e o futuro, à luz das virtudes que esses santos praticaram de forma heroica”, afirmou Leão XIV, em uma declaração divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.
Em frente a milhares de fiéis no Auditório Paulo VI, o Papa mencionou a carta dos bispos da Venezuela a respeito da canonização de São José Gregório Hernández e Santa Cármen Rendiles, refletindo sobre “as virtudes que esses santos viveram de maneira exemplar”.
Uma dessa virtudes, explicou, é a fé: “Deus esteve presente em suas vidas e as transformou, fazendo da simples existência de uma pessoa comum uma luz que iluminava o cotidiano de todos com um novo brilho”.
Leão XIV mencionou a esperança e a caridade, que trazem “o verdadeiro sentido da vida” e levam ao serviço, “seja aos enfermos, aos necessitados ou aos mais vulneráveis”.
O discurso também fez referência a outros cinco novos santos, incluindo o bispo Inácio Maloyan, martirizado em 1915 durante as perseguições aos cristãos na Armênia, desejando que sua canonização “renove o fervor dos fiéis e produza frutos de reconciliação e paz para todos”.
<p“Quando lhe foi pedido que renunciasse à sua fé em troca de liberdade, ele não hesitou em escolher o seu Senhor, chegando ao ponto de derramar seu próprio sangue por Deus”, destacou o pontífice.
Outro mártir é o primeiro santo de Papua-Nova Guiné, São Pedro To Rot, que foi morto durante a ocupação japonesa em 1945; o Papa o apresentou como um “exemplo inspirador de firmeza e coragem na propagação das verdades do Evangelho quando confrontado com dificuldades e desafios, mesmo que ameaças”.
Leão XIV elogiou o exemplo das santas italianas Maria Troncatti, que “dedicou sua vida ao serviço das comunidades indígenas do Equador”, e Vicenza Maria Poloni, que manifestou “a compaixão de Jesus pelos doentes e marginalizados”.
Referindo-se a Bártolo Longo, o “apóstolo do Rosário”, o Papa ressaltou sua conversão e compromisso com “obras de misericórdia, tanto corporais quanto espirituais, promovendo a fé em Cristo e o amor por Maria através da caridade para com os órfãos, os pobres e os desesperados”.
“Queridos peregrinos, espero que retornem às suas terras com corações cheios de gratidão e com um ardente desejo de imitar os novos santos”, concluiu.
OC
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