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Arcebispo de Lisboa celebrou a Liturgia no Centro Hospitalar de Amadora

O bispo Rui Valério entregou a Maria “os enfermos, as famílias aflitas e os profissionais de saúde sobrecarregados”. Amadora, 17
<p>Arcebispo de Lisboa celebrou a Liturgia no Centro Hospitalar de Amadora

O bispo Rui Valério entregou a Maria “os enfermos, as famílias aflitas e os profissionais de saúde sobrecarregados”.

Amadora, 17 de dezembro de 2025 (Ecclesia) – O Patriarca de Lisboa celebrou hoje a ‘Missa de Natal’ do Hospital de Amadora-Sintra, enfatizando que servir aqueles que sofrem e apoiar quem precisa “é o que realmente dá significado a todo o trabalho realizado”.

“Neste hospital, Deus se torna evidente na atenção cuidadosa, na dedicação contínua e na presença silenciosa que assegura a proteção da vida. Onde a humanidade é acolhida, Deus se encontra próximo. Ele se manifesta através das mãos que tratam e dos olhares que confortam”, comentou D. Rui Valério durante a homilia da celebração, que foi enviada à Agência ECCLESIA.

O Patriarca observou que o hospital é um local onde se vivencia “a limitação”; a doença e a dor apresentam à pessoa os seus limites, “mas isso não representa um fracasso”, pois a fragilidade “pode abrir um espaço novo”, e quando a vida é abalada, “um espaço interno se abre para acolher o Transcendente”.

“O presépio nos ensina que Deus opta pela fragilidade como um ponto de encontro. Nossas feridas não O afastam; muitas vezes, são o local onde Ele nos toca mais profundamente”, enfatizou.

Durante a ‘Missa de Natal’ no Hospital de Amadora-Sintra (Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca), o Patriarca expressou que “a essência” da comunidade hospitalar “respira a convicção de superar a enfermidade”, recriando as pessoas e devolvendo-as “à vida, à saúde e à liberdade”. Para que este “milagre cotidiano ocorra”, há “uma equipe maravilhosa de profissionais” que compreende que sua função é, “acima de tudo, uma missão a serviço do ser humano”.

“É o cuidado do ser humano em sua totalidade que aqui se celebra, garantindo que cada pessoa se sinta respeitada em sua dignidade única e insubstituível, recuperando a autonomia para olhar para o próximo e se dedicar ao bem comum”, destacou.

Segundo D. Rui Valério, nenhum outro “local” está “tão preparado para a certeza de um futuro melhor” como esta instituição, e em nenhum outro lugar há “um apego tão intenso à mudança e à superação”.

“Ao contemplarmos o espaço em que estamos, percebemos uma conexão profunda entre a liturgia e a vida: este Hospital é, por si só, um lugar de esperança e transformação.”

A partir do Evangelho lido durante a celebração, que aborda a genealogia de Jesus, o presidente da celebração apontou que “alinha totalmente a história de Israel com a história deste hospital”, observando que o que mais “surpreende nesta passagem” é constatar que o “elemento principal da história são as pessoas”, que têm nome, rosto e vida, e não são apenas eventos ou batalhas.

“A vossa história também é composta por indivíduos concretos. Alguns grandes, outros pequenos; uns que se comunicam por palavras, outros apenas por gestos. Aqui, a prioridade é do doente. Servir quem sofre e apoiar quem precisa é o que confere sentido a todo o trabalho que é realizado”, enfatizou no Hospital de Amadora-Sintra.

“Desejemos que este Natal seja, para o Hospital Amadora-Sintra, um período de paz interior e renovada esperança. Que possamos reconhecer que, mesmo em meio à dor, Deus encontra espaço para nascer. E que essa presença transforme nosso modo de ver, cuidar e viver.”

D. Rui Valério também afirmou que caminham “de modo especial com a Virgem Maria”, neste dia 17 de dezembro, que “experimenta o cansaço, o medo e a incerteza da espera em um contexto desafiador”, e confiou “os enfermos, as famílias aflitas e os profissionais de saúde sobrecarregados” a ela.

A ‘Missa de Natal’ do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), presidida pelo Patriarca de Lisboa, contou com a concelebração do padre Seferinus Gio, capelão do hospital, e do padre Carlos Vieira, superior provincial da Congregação dos Padres Monfortinos em Portugal.

CB/OC

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