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Arcebispo da Beira recorda conflitos geográficos globais que «urgentemente» necessitam de harmonia

O líder da peregrinação internacional de outubro trouxe uma mensagem de esperança, enfatizando a caridade como o «critério de autenticidade»
Arcebispo da Beira recorda conflitos geográficos globais que «urgentemente» necessitam de harmonia

O líder da peregrinação internacional de outubro trouxe uma mensagem de esperança, enfatizando a caridade como o «critério de autenticidade» na vivência cristã.

Fátima, 13 de outubro de 2025 (Ecclesia) – Na homilia da Missa que encerrou a peregrinação internacional de outubro no Santuário de Fátima, o arcebispo de Beira, em Moçambique, fez um apelo à paz em diferentes regiões em conflito ao redor do mundo.

A conversão pessoal é o caminho que Nossa Senhora nos indicou para a construção da paz e para a salvação do mundo. Precisamos saber que a paz é especialmente urgente em lugares como a Ucrânia e a Terra Santa, que sentimos perto de nós, mas também em várias outras partes do mundo”, declarou D. Claudio Dalla Zuanna.

O arcebispo também mencionou a situação de conflito em Myanmar, que afeta um dos bispos presentes na celebração, destacando que ele carrega consigo os anseios de paz, serenidade e fraternidade do seu povo.

D. Claudio Dalla Zuanna recordou ainda a violência em Cabo Delgado, em Moçambique, onde ele reside há quatro décadas, pedindo por paz, assim como para o Sudão e outros locais do globo.

“Tal como no tempo das aparições, o nosso mundo atual requer a paz, que só será alcançada se cada coração optar pela conversão, pela prática do bem, pelo perdão, pela solidariedade e pelo cuidado com a vida”, enfatizou.

As celebrações marcam o 108.º aniversário da sexta aparição de Nossa Senhora em Cova da Iria e do Milagre do Sol, ocorrido em 13 de outubro de 1917, além de comemorarem o 72.º aniversário da sagração da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Ao recordar as palavras de Nossa Senhora sobre a oração e a devoção ao terço, o arcebispo sublinhou que, através desta prática, contemplamos os mistérios da vida de Jesus e o desdobrar da salvação, caminhando lado a lado com Nossa Senhora, Jesus e a Igreja, pedindo perdão pelos pecados, a conversão dos que se desviaram e a paz mundial.

D. Claudio Dalla Zuanna também frisou o convite de Nossa Senhora à “adoração eucarística”, ressaltando que essa atitude reflete um profundo respeito por Deus e sintetiza a direção da vida de cada um.

“Neste lugar, Maria nos ensinou sobre a importância dos nossos sacrifícios para a vinda do Reino de Deus, que é um reino de justiça e paz”, apontou, acrescentando que a vivência da fé deve sempre levar à expressão da caridade.

“A caridade é o critério que nos faz autênticos em nossa vida cristã”, reiterou o arcebispo de Beira.

“Vivida dessa forma, esta peregrinação, motivada por uma fé genuína, nos conduz a entregas na caridade e ajuda a impulsionar o mundo na direção da esperança, uma esperança verdadeira, fundamentada na Palavra de Deus, na Morte e Ressurreição de Jesus, e na mensagem que Nossa Senhora confiou aos três Pastorinhos”, desenvolveu.

Na sua homilia, D. Claudio Dalla Zuanna realçou que “cada peregrinação é um momento único de aproximação e encontro com Deus”.

“Por que aqui? Por que em Fátima? Porque Nossa Senhora, neste local, no dia 13 de outubro, proferiu: ‘façam aqui uma capela em minha honra’; aqui é o local do encontro”, recordou.

O arcebispo de Beira salientou que, “na sua grandeza e misericórdia, Deus tornou Maria um espaço sagrado”, ressaltando que “aproximar-se de Maria é também aproximar-se de seu Filho, Jesus”.

“Assim como Maria, que se apressou a atender sua prima Isabel após o anúncio do Anjo, nós também somos chamados a levar Cristo, nossa esperança, ao mundo que carece d’Ele; e, como Maria, devemos ser, com nossas vidas, mensageiros da esperança”, afirmou.

Durante sua homilia, o arcebispo também mencionou o retorno da imagem venerada na Capelinha das Aparições, que esteve em Roma a pedido do Papa para o Jubileu da Espiritualidade Mariana e retornou neste domingo.

Na oração das preces da celebração, foi solenemente comemorado o aniversário da Guarda Nacional Republicana, que completa 113 anos de serviço à segurança e ordem pública no distrito de Santarém.

A Eucaristia também incorporou a Palavra aos Doentes, compartilhada pela irmã Sandra Bartolomeu, membro das Servas de Nossa Senhora de Fátima.

“Deixemos que o Senhor nos ame, habite em nossas fraquezas e faça brilhar em nós e através de nós sua ternura, seu perdão e toda a força de sua graça e misericórdia”, pediu.

LJ/OC

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