
Portugal esteve presente no Jubileu das Equipas Sinodais com uma comitiva de 27 pessoas, representando nove dioceses.
Cidade do Vaticano, 26 de outubro de 2025 (Ecclesia) – A Equipa Sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) destacou que a sinodalidade é um “caminho tangível” que desafia à “transformação das relações” e ao “serviço modesto à missão”.
Em um comunicado emitido hoje, após o Jubileu, que ocorreu em Roma desde a última sexta-feira, os participantes lançaram um “forte apelo à esperança”.
“A sinodalidade, vivida de forma autêntica como escuta recíproca e do Espírito, como transformação nas relações e como serviço modesto à missão, não é uma teoria abstrata, mas um caminho palpável”, afirma a nota.
O documento, enviado à Agência ECCLESIA, enfatizou a importância de edificar uma Igreja orientada pelo serviço.
“Uma Igreja que aprende a caminhar ao lado dos outros, a curar suas feridas e a se colocar a serviço da vida transforma-se em um farol de esperança em um mundo que clama por paz, justiça e fraternidade”, menciona o texto.
A delegação portuguesa no Jubileu das Equipas Sinodais e Organismos de Participação incluiu 27 membros, entre eles, os integrantes da equipe sinodal da Conferência Episcopal e representantes de nove dioceses: Angra, Aveiro, Beja, Évora, Funchal, Leiria-Fátima, Lisboa, Setúbal e Viseu.
A reflexão sobre o encontro jubilar oferece uma síntese da sessão inaugural, com falas do cardeal Grzegorz Rys, arcebispo de Lodz (Polônia); do padre e teólogo português Miguel de Salis Amaral, da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma; e da brasileira Mariana Aparecida Venâncio, da equipe sinodal da Conferência Nacional de Bispos do Brasil.
De acordo com a equipe sinodal, as três intervenções coincidiram em um apelo à vivência da sinodalidade “como escuta mútua e do Espírito, como transformação das relações e como serviço modesto à missão”.
O organismo da CEP defende a necessidade de “superar lógicas de dominação e construir uma sociedade mais solidária e bela”.
Numa sociedade marcada pelo individualismo e pelo descarte, essa vivência comunitária, que surge da escuta do Espírito e se materializa no compromisso com a vida vulnerável, já é, por si mesma, um ato transformador e gerador de esperança.
A reflexão emite um “forte apelo à esperança”, convidando a “compreender e viver a sinodalidade como uma forma de vida”.
“Acreditamos que este é o desafio proposto neste Jubileu: permitir que nos transformemos por meio deste dinamismo sinodal, para que possamos ser, cada um de nós, a fermento paciente e eficaz que faz crescer a massa de um futuro mais justo e reconciliado”, conclui o documento.
O programa do Jubileu das Equipas Sinodais foi encerrado nesta manhã, na Basílica de São Pedro, com a celebração da Missa presidida pelo Papa Leão XIV.
PR/OC
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